segunda-feira, 29 de setembro de 2008

RIPE - projeto

Atividade RIPE
Curso pedagogia séries iniciais
Aluno Gervásio Mendes Mozine
UFBA – projeto Irecê

PROJETO CINEMA NA ESCOLA

AMBIENTE ONDE SERÁ DESENVOLVIDO O PROJETO
Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida está localizada no Centro da cidade de Irecê – Ba no Bairro Novo Horizonte, Rua Severiano Moitinho nº. 236. com uma área de 660 m2, sendo construídos 7 salas de aula, dois banheiros para os alunos, uma cozinha com dispensa para os alimentos, uma sala para secretaria e direção, uma sala para professor onde também serve de sala de leitura para os alunos e uma salinha para apoio pedagógico e um pátio aberto com 160m2. É caracterizada por uma comunidade com situação social abaixo da linha de pobreza.
Pensando em atender as famílias que aqui moravam, Padre Pedro junto com a comunidade sentiu necessidade da construção de uma igreja que viesse também suprir a carência de ensino e aprendizagem no bairro, pois o mesmo ainda não se dispunha dessas prioridades – religião e educação, para transformação daquela realidade buscando caminhos que apontassem crescimento e qualidade de vida.
Em 1980 funcionaram as primeiras turmas, tinha como direção Celma Dourado e professoras, Ione Arruda e Idalbertina.
Pensando em atender ao numero de crianças, o horário de funcionamento era intermediário – 7:00 às 10:00, 10:00 às 13:00, 13:00 às 15:00, 15às 18:00 – mesmo com este horário não foi possível atender a todos.
Em 1993 foi construído esse prédio com 8 salas de aula, que teve como dirigentes Luzinete Leal Libório (Diretora) Iara Dourado (vice-diretora) do turno noturno, Maria Batista (Vice-diretora) turno vespertino.
A mesma funcionava 2 turnos, que atendia a 400 (quatrocentos) alunos, do ensino fundamental. No ano de 1997 no Governo da Libertação começou o Programa Acelera Brasil. Se fez necessário ampliar o número de vagas para que todas as crianças tivessem direito ao ensino de qualidade. Criaram então uma extensão para atender mais cem crianças nos turnos matutinos e vespertinos – do ensino fundamental – com duas salas e funcionou nas dependências da Igreja Adventista do 7º dia, onde foi dirigida por Fátima Dourado – Vice-diretora.
GESTÃO EM 2008
Diretor Gervásio Mendes Mozine - Graduando
Vice-diretora Joelma Portugal Silva - Graduada
Coordenadora Rosana Dourado - Graduada


CORPO DOCENTE
Nome - Instrução - Trabalha com
Gaci Durães Queiroz - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Gildete Ribeiro Bonfim - Graduada -1º ano Ensino Fundamental
Iara Cascia Pereira - Graduada - 5º ano Ensino Fundamental
Jardel Pereira Andrade - Graduado - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Júlia Soares da Silva N. Alves - Cursando nível superior - 5º ano Ensino Fundamental
Lícia Carmem Alves de Andrade - Cursando nível superior - 2º e 3º ano Ensino Fundamental
Luzinete Leal Libório - Nível médio

Nádia Maria Dourado Libório - Nível médio - 2º ano Ensino Fundamental
Paulo Pereira Rocha - Gruduado - 5º ano Ensino Fundamental
Maria Tânia Oliveira Silva - Nível médio - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Vanecy Alves Queiroz - Nível médio - 4º ano Ensino Fundamental
Veralucia Marques dos Santos - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Rozeli Moreira - Nível médio - 5º ano Ensino Fundamental
MERENDEIRAS
mariazinha Almeida 1° grau incompleto
Hildegard Silva- 2° completo - magistério
Letícia Mendes- 2° grau completo - magistério
Kátia - 2° grau completo - formação geral
SERVENTES GERAIS
Tânia Teles - 2° grau completo - formação geral
Zulmira Alves - 1° grau incompleto
Maria Aparecida - 1° grau incompleto
PORTEIRO
Josué Ribeiro - 1° grau incompleto
INSPETOR
Gerson Santos - 2° grau completo - formação geral
SECRETÁRIA
Janete Cavalcante - 2° grau completo - formação geral
AUXILIAR DE SECRETARIA
Alzira Cunha - 2° grau completo - formação geral
VIGILANTES (trabalho noturno)
Ivanildo Paulo da Silva - 2° grau completo - formação geral
Lauriélio Gomes - 2° grau - formação geral
DISCENTES
02 turmas de 1° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
03 turmas de 2° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada;
03 turmas de 3° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 27 alunos cada;
02 turmas de 4° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
04 turmas de 5° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
matutino de 7h 10 às 11h 30
vespertino 13h10 às 17h30
PARCEIROS DA ESCOLA
Capoeirista Ginga com aulas nos sábados pela manhã e tarde;
Givaldo - Rip Hop nos domingos
Adriana com aulas de catequese (igreja católica) aos sábados e domingos pela manhã
Grupo Terceira idade - encontros de 15 em 15 dias ( aos domingos)
TICs
02 computadores - uma para os professores e outro para a secretaria com acesso à internet;
01 televisão 20 polegadas;
01 aparelho de DVD
01 caixa de som amplificada 200w;
01 microfone


APRESENTAÇÃO
O projeto O cinema na escola – buscará através do projeto RIPE, buscar recursos para o uso da linguagem cinematográfica na educação, em continuidade à política da Rede de Intercambio de Produções Educativas com materiais, equipamentos e acervos didáticos, para a Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida na busca de trabalhar com diferentes filmes de categorias e gêneros, em DVD, acompanhado de materiais de apoio à prática pedagógica e explorando ao máximo os trabalhos dos professores em sala de aula a exemplo de atividades pedagógicas a vídeos com documentários produzidos a partir do alunado. Com esse acervo, pretende-se facilitar o acesso dos alunos a produções cinematográficas que contribuam para a formação crítico-reflexiva do jovem e do adulto, a ampliação do seu repertório cultural, o desenvolvimento da sua competência leitora e o diálogo entre o currículo escolar e as questões socioculturais mais amplas.

JUSTIFICATIVA
Na contemporaneidade é importante que a Educação Escolar ofereça aos alunos, pais e professores, oportunidades de conhecer e aprender por meio de uma das principais linguagens da atualidade: a linguagem cinematográfica. Seu uso, como prática educativa, facilita significativamente o diálogo entre os conteúdos curriculares e os conhecimentos mais gerais. Por intermédio da leitura e análise de imagens e de ferramentas utilizadas pelo cinema, o trabalho com essa linguagem, entre outros aspectos, contribui para o desenvolvimento da compreensão crítica do mundo e das novas tecnologias, tendo em vista os benefícios que proporciona à formação do aluno. A cada exibição cinematográfica, novos olhares, sensações e experiências se renovam e se fortalecem e ainda podem gerar reflexões que se prolongam por toda a vida.aprofundar o conhecimento através das linguagens, com várias expressões: o teatro, a dança, a música e as artes plásticas.o projeto será executado na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida Vale registrar que o projeto poderá ser ampliado com as ações conjuntas que vêm sendo realizadas com o Projeto RIPE.
OBJETIVO GERAL
Pensando num projeto que atenda as demandas da escola e da comunidade e que venha ser instrumento que alimenta o projeto maior - RIPE – Rede de Intercâmbios de Produções Educativas visando assim favorecer o acesso de educandos e educadores das escolas municipais e de outras cidades à produção cinematográfica de diferentes categorias e gêneros, com apoio de material para a prática educativa assim como também para a comunidade do bairro Novo Horizonte, onde se encontra a escola, que se vê desprovida de tais recursos
Este projeto tem o propósito que o educando, educador explorem tudo que acontece em suas atividades na escola e com os recursos existentes apresentem em forma de documentários e de vídeos de curta duração os projetos desenvolvidos dentro da escola entrando assim, em contato com a linguagem cinematográfica, também, através de bons filmes que explorem a tolerância, justiça e solidariedade.
Dessa forma, o principal objetivo desse vídeo é favorecer o uso da linguagem cinematográfica na escola, transformando o trabalho pedagógico em oportunidades para que os alunos e envolvidos possam aprender uma das principais linguagens que fazem parte da cultura contemporânea.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Que os envolvidos no processo possam: Explorar seu potencial usando as NTICs para mostrar o trabalho realizado dentro da escola;• conhecer a linguagem cinematográfica como mais um elemento constitutivo de sua formação; • analisar produções cinematográficas, estabelecendo o diálogo entre a narrativa do cinema, os conhecimentos adquiridos ao longo da vida, da escolaridade básica e os demais conhecimentos; • incorporar a arte do cinema ao seu repertório cultural, ampliando, assim, sua potencialidade no exercício de uma postura crítica e reflexiva na vida, na família, na comunidade e no trabalho.
PÚBLICO-ALVO
Alunos da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Professores da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Merendeiras da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Serventes gerais da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Pais de alunos da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Moradores do bairro Novo Horizonte
RECURSOS E CUSTOS
01 computador R$ 1200,00
01 data show R$ 3.000,00
01 câmara digital R$ 600,00
01 filmadora R$ 1.800,00
01 telão R$ 350,00
Fios e cabos R$ 150,00
Caixa de som amplificada R$ 800,00
Microfone R$ 150,00
FOCO DAS ATIVIDADES
Mostrar através do visual, todos os projetos de aprendizagem desenvolvidos dentro da escola e documentários produzidos pelos educandos. A definição dos critérios de escolha dos filmes ficará a critério e aos interesses do público vivido no momento que atenda as necessidades de transformação de todos os envolvidos e procurará atender a filmes nacionais e estrangeiros com os diferentes gêneros: documentário, ficção, comédia, drama.
Apresentações culturais pelos alunos da escola;
Produção de curtas sobre a comunidade;
Documentários sobre a escola e também o bairro;
Filmes sobre ética e cidadania
Filmes sobre o meio ambiente;
Filmes sobre preconceito;
Filmes sobre a adolescência;
Filmes sobre a saúde e qualidade de vida;
Filmes sobre educadores;Vídeos sobre construções pedagógicas em sala de aula

Diversidade de Linguagens - Ney Wendell

Como formar uma história em quadrinhos a partir duma palavra? Como uma bola de assopro pode fazer a diferença numa atividade, mostrando através dela representações de algo vivido fazendo assim uma leitura estética, uma tradução estética? Como educar por meio do ato cênico? Como educar para a indignação? Como fazer arte contemporânea com apenas uma folha de papel ofício? È possível acontecer a aula ouvindo música? Como mobilizar uma comunidade, uma cidade via intervenções urbanas? Dá para apresentar uma cena gravada e logo em seguida apresentar o vídeo?
A diversidade de linguagens na produção do conhecimento mostra, por intermédio do professor Ney Wendell, as diversas possibilidades para uma aula diferente das que tenho presenciado. Inicialmente ele mostrou que o aluno se prende e fica curioso quando o professor usa a linguagem gesticulada sem o uso da fala, da voz. Usou papel, caneta e gesticulou durante uma atividade de 20 minutos na qual me incentivou a ler, escrever, pensar, observar e concluir o que fora pedido. Muito bom.
Com a palavra rezar fiz uma seqüência de desenhos em quadrinhos com movimentos do menino saindo de casa, indo em caminho da igreja, chegando lá adentrou sentou no banco e se colocou a rezar. A força de uma palavra me levou as várias ações. Legal.
Só em encher a bexiga (bola de assopro) é algo gostoso e diferente de fazer. Dá uma sensação de força e de limite para não estourar o balão. Depois de cheio e amarrado desenhei coisas que marcaram e marcam a minha vida enquanto estudante. As dificuldades e os bons momentos foram representados para uma (re)leitura por todos os presentes na sala com as bolas expostas numa fita à altura dos olhos. Muito interessante.
Educar para indignação é novo pra mim e espero que me acompanhe por muito tempo, pois, senti firmeza e adorei o “ato cênico” que realizei com meus colegas na praça pública onde chamou a atenção das pessoas para a forma que vestíamos com as palavras coladas no corpo mostrando uma indignação pelos acontecimentos ruins na cidade. Furtos, roubos, assassinatos, aliciamento, prostituição fora indignados e não falamos uma só palavra, todos em pleno silêncio. Fantástico.
Uma escultura surgiu com uma folha de papel ofício manipulado apenas com as mãos sem o uso de nenhuma outra ferramenta a não ser a caneta para identificar a obra depois de pronta. Cada aluno presente na atividade fez uma modelo de escultura, do globo ao computador. Bom.
Todas as atividades foram realizadas ouvindo uma boa música. Legal.
Intervenção Urbana. Colocamos numa folha de crepon uma frase que chamou as pessoas que por ali passavam para refleti e também formar suas opiniões. Colei a do meu grupo no correio da cidade com a frase idas e voltas ao mundo. Até agora fico filosofando com ela e buscando razões para sua mensagem. Criativo. Planejei com a professora do 3° ano da Escola Nossa Senhora Aparecida (Lícia) uma intervenção urbana que passarei a chamar de “Intervenção Escolar”. A sala é composta com alguns alunos indisciplinados e outros sem interesse escolar onde acontece constantes agressões físicas aos colegas. Retomar os acontecimentos ruins da aula anterior, passar para uma cartolina e colar nos ambientes mais freqüentados da escola a fim de sensibilizar a eles e aos outros alunos das demais salas para uma educação através da indignação. O objetivo é fazer com que eles reflitam sobre o que estão fazendo dentro da escola e mudem suas posturas. Todas as ações serão gravadas e depois mostradas para na escola.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

RIPE - vídeo Mestrado da Vida

Ótimo curta pós-modernidade.
Tenta mostrar o desequilíbrio social através da ignorância das pessoas menos instruídas, menos possibilitadas ao meio ideal para uma vida digna, por fim, deixa claro que a miséria é fruto da pobreza sócio-cultural.
O diálogo, por existir dois personagens, deixa explícito o monólogo do tão requisitado pela sociedade. O capital cultural, desenhado na personagem.
A vida vivida aos trancos e barrancos por falta de aceitação e até mesmo de oportunidade ou condições de ingressar numa escola para melhor formação, deixa a única opção de fazer seu próprio mestrado com sua própria vivência cotidiana. O menos favorecido adquire seu capital cultural, mas não dissemina porque a massa dominante fala outra língua. Enquanto isso a sociedade elitista fica sujeita à violência cometida por aqueles inclusos no risco social. Mostra por fim um Brasil com muitas escolas que reproduzem a sociedade, escola que não aceita uma cultura que não seja a dominante, e analfabetos e desempregados que tentam viver com meio salário mínimo por mês.

sábado, 20 de setembro de 2008

Palestra Giovana Zen - Literatura

Processo que confirma traços essenciasis como refletir, afirmar emoções, penetrar nos problemas da vida, do senso de beleza e o cultivo do amor - Retratou assim a"A Força Humanizadora".
Parte do legado cultural que o ser humano nasce herdeiro - Retratou assim a "Literatura".
A bela palestra desnudou A FORÇA HUMANIZADORA DA LITERATURA e enfocou o texto narrativo alegórico - FÁBULAS - onde despertou em todos os participantes a necessidade de inserçao dos valores, crenças e costumes através das histórias, na maioria com personagens animais representando os humanos.
O que caracteriza a fábula é a presença do dilema moral, por isso defendeu na sua tese, uma contribuição para a formação moral dos alunos e professores.
A palestra foi também um chamativo para despertar o professor a trabalhar valores , crenças e costumes reforçando a moral dos alunos e não focar apenas nas leitura das fábulas.
A fábula surgiu para ser trabalhada com os adultos, no entanto hoje trabalhamos com todas as idades. O programa TV Escola exibe sempre programas com esse fim. Hoje dia 22 de setembro às 13h foi exibido um programa "Pequenas Fábulas" para trabalhar com alunos de Educação Infantil

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

RIPE -comentário vídeo multiculturalismo

Entendo nesse instante que globalização é uma sociedade de comunicação. Imagine que o mundo se tornou muito pequeno devido a facilidade de comunicar-se. Posso saber neste momento o que acontece no país mais próximo do Brasil ou em outro localizado noutro lado do mundo, isso nos possibilita conhecer, admirar, respeitar, discordar, entender cada cultura e os modos de vida das pessoas em cada país do globo terrestre.
o grande vilão da globalização continua sendo o grande empresariado que tem usado essa diversidade cultural e comunicativa para lucrarem cada vez mais, contribuindo assim para o enfraquecimento da diversidade cultural e social, deixando mais pobres os muitos pobres e mais ricos os poucos ricos. Pensando pelo lado negativo, a globalização termina provocando um certo Apartaid na sociedade. O lado bom é que poderemos aproveitar as riquezas culturais, as boas práticas sociais e as muitas políticas públicas igualitárias existentes no mundo para assim acontecer o multiculturalismo contemporãneo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

RIPE - texto jornalístico - Tabuleiro Digital

Atividade RIPE - texto jornalístico ano 2008
Gervásio Mendes Mozine

TABULEIRO DIGITAL DE IRECÊ – BAHIA

O que é pior, viver totalmente excluído ou parcialmente no mundo informatizado?
Foi pensando em situações de isolamento total de pessoas num campo ainda desconhecido que o governo vem procurando fazer algo para tornar as comunidades inseridas no processo de Informatização e Comunicação. É visível que o mundo inteiro fala, sente, presencia e avança através de construções globalizadas.
Tudo ou quase tudo que se passa no mundo é socializado via internet, o que torna mais seguro no campo de informações por ser menos tendencioso em relação aos outros meios de comunicação como o rádio, a televisão, o jornal, que são levados bem mais pelo campo mercadológico. Não que pela web isso não aconteça, mas pelo menos dar a oportunidade do usuário relacionar a diversidade de opiniões sobre uma informação dada, seja ela tendenciosa ou não.
O governo federal resolve implantar políticas públicas no campo da informação e comunicação para não deixar a população totalmente fora do processo.
A Bahia começa entrar no processo de construção desse caminho junto a profissionais da área de informática, políticos, empresários e a comunidade propriamente dita discutindo através de audiências públicas, discussões em escolas, associações e também entre os acadêmicos (como no caso de Irecê) a implantação de projeto tabuleiros digitais.
Inspirados nos tabuleiros de acarajé das baianas em Salvador, o Tabuleiro Digital de Irecê tem 36 micros instalados sendo 6 ilhas de seis micros em cada uma. Possui uma estrutura de mesas e cadeiras sem encosto, sem conforto para os usuários, mas permite uma praticidade aos seus usuários. Todos conectados à internet atende ao público de toda cidade nos três turnos do dia.
Segundo o coordenador do tabuleiro, o recém graduado pela UFBA, formação de professores, Ariston Eduão, o projeto gera um processo de inclusão principalmente àqueles que não tem a menor possibilidade de comprar um computador e aos alunos das escolas públicas que não tem oportunidade de garantir o acesso através da entidade escolar. Diz ainda que os alunos das escolas da rede municipal têm seu espaço garantido no tabuleiro e assim, o projeto busca favorecer um número maior de usuários que começam a ter contato com a informatização desde cedo. Alunos a partir de seis anos já conseguem definir o projeto como um espaço para aprendizado e os professores estão constantemente agendando seus horários para visita.
Para realçar ainda mais a importância do projeto, a cidade de Irecê conta com prestadores de serviços na área de informática que foram monitores no tabuleiro digital. Eram meninos e meninas que nem sonhava em mexer em um computador e que foram oportunizados pela sociedade em crescer profissionalmente depois de adquirir conhecimentos no projeto de inclusão digital.
Até então o governo tem acertado na política de inclusão através dos tabuleiros digitais, assim demonstra o projeto de Irecê que por dia tem em média 36 usuários por hora conectados à internet. Sejam eles vendo ou criando email, pesquisando via google, baixando um vídeo, batendo um papo com um amigo distante, gerando laços de amizade via orkut ou até mesmo mostrando suas habilidades nos jogos on-line.
Para a existência e permanência do projeto estiveram e estão presentes as figuras dos governantes da cidade de Irecê, professores da UFBA e alunos do curso de formação de professores – pedagogia - para séries inicias.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Oficina de Computação - COMUNIDADES VIRTUAIS

Os índios já usavam a fumaça para se comunicar em tempos que as formas de escrita eram muito rudimentares e olhe que eles se entendiam, pois conseguiam de longe, ao avistarem alguma fumaça no espaço, traduzir um pedido de socorro ou um chamado para um encontro.

As pinturas rupestres representavam uma linguagem das mais recentes para a época e ali não era uma só pessoa que as fazia, eram grupos. De norte a sul de leste a oeste elas eram interpretadas pelas pessoas que tinha contato, portanto era uma forma de comunicação, de interação de gente que não tinha outra forma de socializar suas emoções, seus descobrimentos, seus sentimentos.
Os índios do Alto Solimões usavam um instrumento de percussão “trocano”, tora de madeira oca ou escavada e emitiam sinais sonoros intermitentes, como um telégrafo primitivo, para informar as tribos vizinhas sobre o que estava acontecendo. Dependendo da batida, os índios sabiam, por exemplo, que a tribo havia acabado de receber a visita de dois homens brancos”.(livro 1808, Laurentino Gomes pág 271, 272).
Percebe-se que a forma de comunicação coletiva não tem mudado e sim constantemente vem passando por transformações a ponto de melhorar a vida das pessoas num contexto social. Sentimos uma proximidade da comunidade indígena do Alto Solimões com as recentes comunidades virtuais. A primeira usava o instrumento de som para comunicar com outros grupos distantes, a segunda usa o teclado do computador ligado à internet para transmitir suas informações.Uma comunidade para ter de fato uma troca, um laço, uma segurança no que passa, é preciso de um complemento chamado retorno. Leva-se uma mensagem a alguém. Esta precisa ser passada pra outra pessoa que passará pra seguinte e assim por diante. O galo que anuncia o amanhecer não pára de cantar enquanto outro não responde o seu anunciado. Parece que cantam ao mesmo tempo e, no entanto estão dando uma continuidade nas mensagens recebidas e passam adiante
vejam que nos comentários os personagens não estavam diretamente em contato com o seu interlocutor e no entanto todos conseguiam se comunicar mesmo estando distante um do outro. Alguma coisa de interessante prendia a atenção e a vontade de querer participar daquele mundo de comunicação que terminavam criando uma comunidade para se socializar e expressar suas mais diversas formas de vida.

Quando o comércio girava em torno do que se produzia, as famílias trocavam um prato de farinha por um prato de milho produzido por outra família e assim tinha a que produzia o feijão, outra o arroz, outra a batata. Imaginem que se reuniam em um determinado local para trocarem alimentos que cada um produziu separadamente. Os membros usavam suas experiências para produzir e depois juntavam não só para a troca do produto, mas também para socializar as mais diversas formas de como produzir. Era uma comunidade que se reuniam com objetivos.

Podemos também chamar de comunidades as igrejas, as escolas, a empresa, a família, clubes de escoteiros e outros mais.

chegar ao mundo virtual foi apenas uma transformação dessas comunidades relacionadas. A comunicação e a interação que se deu através da fumaça, da pintura, do telegrama, do telefone, do rádio, da televisao, agora se faz via internet.

Através da rede de computadores podemos nos relacionar desde a comunidade de quilombolas à comunidade contra a violência à mulher. Aqui você participa com aquela que mais se identifica
Todo grupo que usa uma forma de se comunicar termina, mesmo sem saber, fortalecendo sua comunidade e será sempre uma comunidade viva porque está em constante comunicação. Num grupo com cem membros ativos não vai deixar se acabar porque dez deles abandonaram a comunidade. Imaginem que galos e mais galos vão parar nas panelas e nem por isso sua comunicação deixa de existir com entusiasmo.
Tudo isso nos leva a uma reflexão para o avivamento duma comunidade virtual com suas inúmeras possibilidades de troca de conhecimentos que possibilitam grandes transformações no cognitivo do ser humano e no mundo social em volta dele e do outro.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

RIPE - PORTFÓLIO Esc Nª Srª Aparecida


Atividade RIPE
Gervásio Mendes Mozine

HISTÓRIA






A Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida está localizada no Centro da cidade de Irecê – Ba no Bairro Novo Horizonte, Rua Severiano Moitinho nº. 236. com uma área de 660 m2, sendo construídos 7 salas de aula, dois banheiros para os alunos, uma cozinha com dispensa para os alimentos, uma sala para secretaria e direção, uma sala para professor onde também serve de sala de leitura para os alunos e uma salinha para apoio pedagógico e um pátio aberto com 160m2. É caracterizada por uma comunidade com situação social abaixo da linha de pobreza.
Pensando em atender as famílias que aqui moravam, Padre Pedro junto com a comunidade sentiu necessidade da construção de uma igreja que viesse também suprir a carência de ensino e aprendizagem no bairro, pois o mesmo ainda não se dispunha dessas prioridades – religião e educação, para transformação daquela realidade buscando caminhos que apontassem crescimento e qualidade de vida.
Em 1980 funcionaram as primeiras turmas, tinha como direção Celma Dourado e professoras, Ione Arruda e Idalbertina.
Pensando em atender ao numero de crianças, o horário de funcionamento era intermediário – 7:00 às 10:00, 10:00 às 13:00, 13:00 às 15:00, 15às 18:00 – mesmo com este horário não foi possível atender a todos.
Em 1993 foi construído esse prédio com 8 salas de aula, que teve como dirigentes Luzinete Leal Libório (Diretora) Iara Dourado (vice-diretora) do turno noturno, Maria Batista (Vice-diretora) turno vespertino.
A mesma funcionava 2 turnos, que atendia a 400 (quatrocentos) alunos, do ensino fundamental. No ano de 1997 no Governo da Libertação começou o Programa Acelera Brasil. Se fez necessário ampliar o número de vagas para que todas as crianças tivessem direito ao ensino de qualidade. Criaram então uma extensão para atender mais cem crianças nos turnos matutinos e vespertinos – do ensino fundamental – com duas salas e funcionou nas dependências da Igreja Adventista do 7º dia, onde foi dirigida por Fátima Dourado – Vice-diretora.
GESTÃO EM 2008
Diretor Gervásio Mendes Mozine - cursando o superior
Vice-diretora Joelma Portugal Silva - terminando a pós graduação em gestão
Coordenadora Rosana Dourado - superior completo



CORPO DOCENTE
Nome - Instrução - Trabalha com
Gaci Durães Queiroz - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Gildete Ribeiro Bonfim - Graduada -1º ano Ensino Fundamental
Iara Cascia Pereira - Graduada - 5º ano Ensino Fundamental
Jardel Pereira Andrade - Graduado - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Júlia Soares da Silva N. Alves - Cursando nível superior - 5º ano Ensino Fundamental
Lícia Carmem Alves de Andrade - Cursando nível superior - 2º e 3º ano Ensino Fundamental
Luzinete Leal Libório - Nível médio

Nádia Maria Dourado Libório - Nível médio - 2º ano Ensino Fundamental
Paulo Pereira Rocha - Gruduado - 5º ano Ensino Fundamental
Maria Tânia Oliveira Silva - Nível médio - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Vanecy Alves Queiroz - Nível médio - 4º ano Ensino Fundamental
Veralucia Marques dos Santos - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Rozeli Moreira - Nível médio - 5º ano Ensino Fundamental
MERENDEIRAS
mariazinha Almeida 1° grau incompleto
Hildegard Silva- 2° completo - magistério
Letícia Mendes- 2° grau completo - magistério
Kátia - 2° grau completo - formação geral
SERVENTES GERAIS
Tânia Teles - 2° grau completo - formação geral
Zulmira Alves - 1° grau incompleto
Maria Aparecida - 1° grau incompleto
PORTEIRO
Josué Ribeiro - 1° grau incompleto
INSPETOR
Gerson Santos - 2° grau completo - formação geral
SECRETÁRIA
Janete Cavalcante - 2° grau completo - formação geral
AUXILIAR DE SECRETARIA
Alzira Cunha - 2° grau completo - formação geral
VIGILANTES (trabalho noturno)
Ivanildo Paulo da Silva - 2° grau completo - formação geral
Lauriélio Gomes - 2° grau - formação geral
DISCENTES
02 turmas de 1° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
03 turmas de 2° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada;
03 turmas de 3° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 27 alunos cada;
02 turmas de 4° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
04 turmas de 5° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
matutino de 7h 10 às 11h 30
vespertino 13h10 às 17h30
PARCEIROS DA ESCOLA
Capoeirista Ginga com aulas nos sábados pela manhã e tarde;
Givaldo - Rip Hop nos domingos
Adriana com aulas de catequese (igreja católica) aos sábados e domingos pela manhã
Grupo Terceira idade - encontros de 15 em 15 dias ( aos domingos)
TICs
02 computadores - uma para os professores e outro para a secretaria com acesso à internet;
01 televisão 20 polegadas;
01 aparelho de DVD
01 caixa de som amplificada 200w;
01 microfone



terça-feira, 2 de setembro de 2008

EDUCADOR, PROFESSOR/DIRETOR

trabalho como professor e diretor na Rede Municipal de Irecê desde 1990.
muita história pra contar!!