sexta-feira, 24 de julho de 2009

Código Fonte o que é?

Olá,
Para quem tiver interesse em conhecer como é o Código Fonte clica com o botão esquerdo do mouse no "Gasola Play", abaixo dos arquivos, vai aparecer uma janela com o nome código fonte. você clica e se delicia com o tanto de códigos e mais códigos...
Gasola

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Reflexão - Levanta Alexandro!!!

QUANTIDADEEEEEEEE! MAISSSSSS! MAISSSSSS! E MAISSSSSSSS!!!!!...

Se o ser humano fosse sempre avaliado pela quantidade de trabalho realizado, os escravos seriam os de melhores notas e os mais reconhecidos pelo tanto que fizeram.
Não posso defender a ideia de uma sociedade me mensurar como se eu tivesse que levar chicotadas para mostrar o meu trabalho, pagar embaixadas ou de expor minha dentadura para saber se ainda sou apto a seguir o sistema hora falado, hora imposto por uma "legião de pessoas" que se acham mais poderosos e mais brilhosos que as estrelas".
"Vargas" brilhou porque sua luz iluminava uma era ditatorial onde todos tinham que seguir aquele caminho iluminado por ele ou então tinham seus olhos tapados. "Lula" reluz porque a luz está presente nos olhares das gentes que esbanjam democracia (poder que emana do povo) não poder que emana de um sistema bruto!
Quantidade hoje é o mesmo que excluir os menos endinheirados que ainda levam uma carta para ser entregue ao parente longe e esperando uma resposta Deus sabe quando, pois nem imagina em comprar um telefone, computador ou outros meios que favoreçam executar uma pilha de trabalhos e rodear o mundo em poucos minutos.
O que carrego no momento é o peso que posso carregar. Talvez venha adquirir mais um pouco de músculos para poder trafegar com um peso que não ultrapasse a tara, mas não quero a carga que suga o meu limite.
Eu, voce precisamos ser mensurados pelo que foi possível fazer. Ninguém pode condenar alguém pelo que não fez ou deixou de fazer. Pode!?
O meu colega Alexandro faz parte desse monte de palavras umas próximas das outras que tentam mostrar o peso que pesa a quantidade após uma conversa de desabafos de carga de trabalho.
Vamos rapaz! Venha carregar o peso que lhe é possível! se houver só quem coloque pedras em sua carga peça para levar em duas, três ou mais viagens! è melhor carregar do que ser carregado! Hehehehehhehe
Gervásio Mendes Mozine

Oficina de Imagem - Roteiro para Vídeo

Roteiro para o vídeo da oficina de imagem - Vida de um ex-combatente

GELIT - Machado de Assis - Dom Casmurro?

SIGNIFICADO DO NOME DOM CASMURRO
Nos dicionários, que Bentinho – ou ironicamente Machado – dispensa-nos consultar, casmurro aparece primeiramente com o signifcado de teimoso, implicante, cabeçudo; Dom, como forma de tratamento dada a nobres e dignatários da igreja católica, sempre seguida do nome de batismo.
Eis aí outra pista para a busca de entendimento dessa personagem. A caracterização, apresentada por ela mesma, calou-lhe tanto na alma que resolveu usá-la como título para a história de sua vida – “Também não achei título melhor para a minha narração [...]” (DOM CASMURRO, p.809).

Talvez passe despercebida toda a importância desse capítulo para traçarmos o perfl dessa instigante personagem. Buscaremos, entretanto, algumas referências existentes especialmente no título da obra – um apelido que lhe fora dado por um poeta do subúrbio -, para inferirmos com o texto e, se nos for possível, interferirmos na sua signifcação.

Casmurro, em seu sentido primeiro, dicionarizado, traz-nos a idéia de obstinado, teimoso, cabeçudo. O adjetivo carrega, semanticamente, o peso do negativo. Caracterizar alguém, usando-o, é, sem dúvida, depreciativo. A obstinação e a teimosia conferem às pessoas traços de personalidade marcados pela irredutibilidade: idéia fixa; pré-julgamento; incapacidade de reconhecer os próprios erros ou de voluntariedade e tantos outros.

Antecedendo ao adjetivo já substantivado, encontramos o vocábulo Dom, cujo valor, em português, equipara-se ao de sir, em inglês. Entendamos, a partir dessa explicação, Dom Casmurro por “Senhor Obstinado, Teimoso, Cabeçudo”. Sem dúvida, Dom acaba por conferir a casmurro a confirmação dessa irredutibilidade: aquele que é senhor, dono, tem plenos poderes pela consciência daquilo em que pensa, daquilo que quer e em que acredita.

Livro pra Tela - Vidas Secas

A narrativa tem lugar no sertão nordestino e começa com a fuga de uma família da seca: Fabiano, o pai, Sinhá-Vitória, a mãe, os dois filhos e a cachorra Baleia.
Fabiano é um vaqueiro, homem bruto que tem enorme dificuldade em articular palavras e pensamentos, que se sente um bicho e muitas vezes age como tal. Não tem aspirações e nem esperanças, do mesmo modo como não se tolera e não tolera o mundo em que vive. Sinhá-Vitória, sua esposa, se sai melhor em seus pensamentos e diálogos, apesar de restritos.
O menino mais novo parece não ter nome e nem uma forma comum de se comunicar. Sua única aspiração é ser como Fabiano.
Nas mesmas situações está o filho mais velho, que só quer um amigo, conformando-se com a presença da cachorra Baleia, que parece ter um pensamento mais linear e humano que o resto da família. A história se desenvolve com o estabelecimento da família numa fazenda e a contratação de Fabiano como vaqueiro. Ele passa, a partir daí, a ser humilhado constantemente pelo patrão e pelo soldado amarelo, até a família ter de fugir novamente em virtude da seca que assola a região da fazenda.
O Livro e o filme utilizam-se de imagens distintas – mas igualmente impactantes – por força de seus meios semióticos diversos para denunciar a condição miserável pela qual passam milhares de famílias do sertão nordestino.

Jogo Contig 60 - Relatório

UFBA/FACED/ PROJETO IRECÊ
ATIVIDADE DE MATEMÁTICA COM JOGOS
PROFESSOR IRON
CURSISTAS – GERVÁSIO MENDES MOZINE


RELATÓRIO DA ATIVIDADE EM SALA COM O JOGO CONTIG 60

Inicialmente os alunos ficaram apreensivos para realizar a atividade proposta até por conta que eles confeccionaram as fichas que seriam usadas no jogo. Coloquei uma música em volume baixo distribuir o material a ser recortado, o papel duplex, o EVA, as tesourinhas, a cola e eles aprontaram todas com o maior entusiasmo já querendo jogar assim que terminavam de confeccionar, alguns não queriam me entregar e diziam que não ia dar pra ninguém. Expliquei que precisaria para usar também nas outras turmas, pois todos iam participar e até o final do bimestre ia sair o vencedor da escola porque cada sala terá um vencedor e para finalizar proporcionarei um momento entre os quatro vencedores, sendo um de cada turma. Para uma motivação a mais falei que darei uma caixa de chocolate para o vencedor e assim farei conforme as coisas sejam proveitosas. Na aula passada antes de confeccionar as fichas realizei a atividade A ARCA DE NOÉ, jogo das boas perguntas, foi interessantíssimo e a algazarra e os risos não deixou de aparecer, muitas perguntas satisfatórias surgiram. Das quatro turmas somente uma não se envolveu totalmente na atividade, e foi justamente a que eu mais precisava, porque sinto dificuldade em fazer com que eles participem de qualquer atividade. Apresentei a proposta de trabalho todo contente pensando que se envolveriam por ser algo diferente, mas foi pura ilusão, o plano da atividade só não foi por água a baixo porque aqueles poucos alunos que participam costumeiramente da aula cumpriram com suas obrigações de aluno.
Mas nesse momento eu quero mesmo é falar da atividade aplicada na sala da equivalente 7ª série. Para que conheça um pouco a turma em relação à matemática, somente um aluno consegue realizar uma divisão por dois números e somente oito dos quarenta e dois alunos conseguem realizar uma divisão convencional por um número. Os demais conseguem fazer uma multiplicação convencional por dois algarismos usando o recurso da tabuada. Foi por isso que escolhi esta turma para aplicar a atividade, por ser a mais numerosa e por ser a mais necessitada no momento em número de alunos. As outras turmas têm no máximo 30 alunos matriculados, mas não freqüentam mais de 18 por aula. É a primeira vez que trabalho com turmas de EJA e até então não estou sentindo muito entusiasmo porque não vejo alunos que querem aprender, vão para a escola, mas sem compromisso nenhum.
Bom, vamos lá. Neste dia tinha 35 alunos e eu joguei com o aluno Flávio que domina as operações matemáticas essenciais, aquele que resolve convencionalmente as quatro operações que citei anteriormente. Três deles não quiseram participar da atividade e por mais que eu explicasse o objetivo, não quiseram, esses e mais uns quatro dificilmente participam da aula, então fiz um grupo com três alunos e dividir os demais em duplas. Fiz questão de eu mesmo dividir as duplas porque precisava pegar aqueles alunos que estão em hipóteses matemáticas bem próximas e assim um poderia aprender com o outro, aliás, esse era um dos objetivos da aula, por isso que participei do jogo com o aluno Flávio e olhe que o danado me ganhou viu (sorte dos dados rsrs).
Depois cada dupla em seu lugar passei os dados, as fichas de registro e a do tabuleiro, expliquei como era a dinâmica do jogo (aliás, na aula passada eu já tinha dado uma abordada como seria) e pedi que eles jogassem duas partidas de 15 pontos cada inicialmente para que pudessem se identificar com o jogo e tirar alguma dúvida que surgisse no momento. Eu não tinha iniciado com o aluno e passei em todas as duplas fazendo algumas intervenções quanto qual seria outra possibilidade de realizar outra sentença com os resultados dos dados jogados e a maioria deles só faziam soma e subtração. Apontei algumas sentenças possíveis para algumas duplas para que eles percebessem a necessidade de usar a multiplicação e a divisão. Quando todos terminaram as preliminares eu usei a lousa para socializar com eles possibilidades de encontrar resultados diferentes com sentenças numéricas diferentes.
Iniciamos pra valer e fiz questão de dizer para o aluno que eu estava jogando que eu precisava dele no momento para que me ajudasse a acompanhar e ajudar os alunos que precisassem. Joguei uma partida de vinte pontos com ele que me ganhou de 23 a 17. Ele com 19 pontos realizou a última sentença ganhando 4 pontos. Jogou os três dados tirando 6 em um, 6 em outro e 4 em outro e olhe só a sentença que fez, 6 x 6 – 4, isso mesmo, justamente o 32 e quatro adjacentes com as fichas 4, 5, 6 e 33, ele nem pensou muito pois era a segunda jogada que marcaria mais pontos. Pedi para que fizesse as situações-problema tiradas daquelas que fiz na atividade junto com minha colega cursista Clébia na aula com o professor Iron: temos a seguinte situação de jogo: peças colocadas nas casas 29, 31, 54, 125, 66, 72. Quantas possibilidades o próximo jogador tem de ganhar 3 pontos? E 2 pontos? A segunda foi: um jogador já tirou 5 em um dos dados, quanto ele precisaria tirar nos outros dois dados e quais operações precisa fazer para que possa colocar sua peça na casa 28? A terceira foi: qual é o maior número do tabuleiro que se pode obter utilizando somente divisões? Somente adição e multiplicação? A quarta: qual o menor número do tabuleiro que se pode obter, utilizando uma divisão e uma adição? E uma multiplicação e uma adição? E por último: peças colocadas no tabuleiro – vermelhas 1 - 2 – 29 – 31 – 34 – 36 -37 Azuis 3 – 5 – 32 -54 – 60 – 80 – 150. Se os números que saíram nos dados foram 5 , 5 e 6, qual a melhor jogada a ser feita pelo jogador vermelho? Justifique a resposta. Essas mesmas perguntas foram passadas para todas as duplas assim que terminaram o jogo e responderam. Três duplas não responderam as situações-problema porque tiveram que jogar três partidas e eles queriam por que queriam saber quem sairia vitorioso, como estavam empolgados eu só acompanhei de perto e mesmo assim não terminaram de concluir a terceira partida por conta da aula ter acabado. Estava previsto fazer a auto-avaliação oralmente na mesma aula, mas não foi possível por conta do tempo. Na aula do dia seguinte retomei e eles puderam comentar o que acharam de interessante na atividade.
Todos os alunos que participaram da atividade fizeram questionamentos e demoravam muito para realizar as sentenças, principalmente depois que as casas de 2 a doze 12 foram preenchidas. Percebi que somente duas duplas preencheram as casas 0 e 1. Depois que analisei os registros das sentenças confirmei o que eu pensava, soma e subtração 2 + 2 - 4, se não tivessem dificuldade na multiplicação poderiam fazer (2 – 2) x 4 ou 4 vezes 0, para a casa 0. Na casa 1 foi 6 - 3 – 2, poderia com uma intervenção fazer 2 x 3 : 6. De todas as sentenças seis delas não correspondiam ao resultado que colocaram a exemplo da dupla que fez 6 + 5 x 4 = 48, na aula seguinte eu retomei com as sentenças que não estavam corretas e os próprios alunos não identificaram e nem opinaram na aula expositiva, percebi que alguns deles ficaram atentos como se tivessem perguntando a si mesmo o que tinha de errado. Nas situações-problema houve menos acertos em como encontrar o menor número usando somente divisão e o maior número usando somente multiplicação e soma, portanto esse continua sendo meu desafio, trabalhar a multiplicação e divisão através dos jogos. Confesso que para uma só aula meus alunos renderam bastante e creio que a dinâmica da aula ajudou, pois a estratégia do jogo permitiu que eles aprendessem uns com os outros e eu professor entrei somente como um problematizador nos momentos oportunos. O interessante da atividade é que nenhum fica parado, enquanto o que joga os dados para armar a sentença fica buscando, o outro fica atento pra saber se o adversário vai fazer a sentença correta e ele também fica montando estratégias de outras possíveis sentenças numéricas e depois ainda aponta outra que o colega poderia fazer mais pontos.
Fico satisfeito pela aula proveitosa com o jogo Contig 60 que fez meus alunos avançarem um pouco nos conceitos matemáticos, vou tabular as dificuldades existentes e promover pelo menos uma partida de 30 minutos por semana. Aproveitarei a dinâmica da atividade e criarei um tabuleiro onde vou trabalhar somente divisão e multiplicação em alguns momentos devido à necessidade das turmas.
Apliquei a mesma atividade também nas outras turmas, mas fiz o relato baseado neste grupo porque houve maior envolvimento, percebi também que as dificuldades na realização da atividade são características em todas as turmas.

Grupo de Orientação - Atividade coletiva

Grupo de Orientação com Fabrízia
Atividade Coletiva

Matemática com Jogos

“A atividade tópicos em educação matemática proposta pelo professor Iron deu inicio com uma pequena provocação. Fomos questionados sobre o seguinte: o nosso aluno não aprende porque não se esforça, ou não se esforça porque não aprende? De imediato todos responderam que os alunos não aprendem porque não se esforçam. O professor nos mostrou o contrário com seus ns questionamentos, sugerindo que para o aluno aprender ele precisa ser motivado e que essa motivação se dar quando ele aprende. É uma via de mão dupla.
Foram quatro dias consecutivos de atividades com diversos jogos, onde primeiro ele sugeria que jogássemos do nosso jeito, da forma como sabíamos e só quando estávamos envolvidos é que ele passava a verdadeira proposta do jogo. Eram jogos que trabalhavam com a dedução, a antecipação e planejamento, mostrando que em situações matemáticas, como também do nosso cotidiano precisamos estar atentos, nos antecipando e planejando estratégias que possibilitem chegarmos ao resultado esperado.
A dedicação, o treino, a repetição e o esforço também são essenciais ao ensino/aprendizagem da matemática.
A oficina de matemática nos estimulou em relação a nossa prática em sala de aula, levando nos a refletir sobre as intervenções adequadas que contribuam para uma aprendizagem significativa. A partir desta oficina podemos perceber a importância dos jogos na sala de aula, eles possibilitam o trabalho com diversos conteúdos, garantem que as crianças aprendem brincando.
Por desenvolver um olhar investigativo, elaboramos boas perguntas para intervir no momento do jogo, organizando estratégias que ajude os alunos a aguçar o raciocínio lógico. Assim visamos um olhar tridimensional com a perspectiva de garantir uma boa jogada.
Foram quatro dias divertidos! O professor Iron nos possibilitou ter uma nova visão a respeito dos jogos em sala de aula, pois os mesmos eram vistos simplesmente como um objeto de passatempo”.
A colega Rita Cácia continuou relatando suas impressões sobre a atividade:
“Percebe-se que foi uma atividade significativa, como ouvinte dos relatos e relatora do grupo oii fiel às idéias expostas pelos colegas as quais estão transcritas nos parágrafos acima, juntou os textos dos três grupos, teve apenas o cuidado de manter a coesão, eliminar as repetições.
Pelo visto foi uma atividade que por fim, focalizou nos aspectos metodológicos da Matemática, acreditando que precisamos adentrar mais na questão das dificuldades em aprender matemática, uma discussão mais neurológica, para que os jogos sejam mais bem aproveitados na sua potencialidade. Tendo em vista que: “Crianças com dificuldades na aprendizagem de matemática têm um bom nível intelectual e não lhes falta inteligência. O que falta são instrumentos claros para avaliação precoce envolvidos na aquisição dos diferentes conteúdos matemáticos”. (DORNELES, 2009, p.44).
Segundo a psicologia temos três tipos de memórias – a de curto, longo e de médio prazo – cada uma delas é responsável pelo desenvolvimento de habilidades essenciais a aprendizagem em matemática, sendo elas, guardar informações temporariamente, enquanto compreende outras plenamente ou buscar na memória informações que já tivemos acesso.




REFERENCIA:
DORNELES, Beatiz Vargas. Dificuldade em matemática. Pátio, Porto Alegre, Artmed, ano XII, nº48, p. 44-46, nov. 2008/jan. 2009.

Matemática com Jogos - Prof° Iron - Plano de aula

Escola Municipal Marcionílio Rosa
Disciplina – Matemática
Turma de Educação de Jovens e Adultos – EJA – 2° segmento
Professor – Gervásio Mendes Mozine

PLANO DE AULA
OBJETIVOS:
Inserir o jogo como forma lúdica de trabalhar o conteúdo;
Aprimorar a desenvoltura do raciocínio lógico nas operações matemáticas;
Estabelecer melhor compreensão do conteúdo em atividade com maior estímulo;
Melhorar as relações atitudinais e procedimentais entre os colegas de sala;
Definir conceitos matemáticos a partir dos procedimentos realizados durante a atividade com o jogo;
Estabelecer regras a serem cumpridas fazendo registros dos ocorridos (vez de jogar, pontos ganhos, sentenças construídas);
Melhorar a comunicação com as mais diversas indagações e questionamentos sobre a atividade durante o jogo;
Melhorar a percepção e entender o conceito da multiplicação e divisão;
Despertar no aluno a necessidade de saber de memória um número vezes outro, um dividido por outro e acrescentar ou tirar um número de outro

CONTEÚDOS EXPLORADOS:
Sentenças numéricas envolvendo as quatro operações;
Deslocamentos e posicionamentos (vertical, horizontal, adjacentes)
Possibilidades;
Memorização de número vezes outro e divisão por outro.


IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE:
Jogo contig 60 – tabuleiro numérico com 64 números diferentes

FORMA DE REALIZAR:
Explicar inicialmente como deve ser realizada a atividade com o tabuleiro do jogo Contig 60;
Possibilitar duas partidas de 15 pontos para que tenham melhor compreensão;
Dividir os alunos em duplas de acordo com suas hipóteses para que não fique um com habilidade muito além que o outro;
Ficha para que os alunos anotem os pontos ganhos em forma de quadrado com uma diagonal (cada traço vale um ponto e cada quadrado com a diagonal vale cinco pontos);
Ficha para cada aluno fazer o registro da sentença encontrada;
Acompanhar as duplas fazendo possíveis intervenções após o aluno concluir a sentença encontrada principalmente no tocante a multiplicação e divisão;
Como estímulo vencerá o jogador que conseguir duas vitórias em partidas de 15 pontos;

RECURSOS:
Três dados pequenos para cada dupla;
50 fichas confeccionadas antes para cada dupla, sendo 25 de cor diferente das outras 25 fichas;
Tabuleiro do Jogo contig 60 com espaço para registro dos pontos;
Ficha para anotação das sentenças numéricas (Registro)
Lousa para explanação da atividade.

AVALIAÇÃO:
Apresentar cinco situações-problema com o Jogo Contig para o aluno responder em dupla
Uma auto-avaliação, oralmente, da atividade realizada.

Em nome da Rosa - comentário

"O nome da Rosa"
Romance de estréia do crítico literário italiano, Umberto Eco, O Nome da Rosa é uma narrativa policial, ambientada em um mosteiro da Itália medieval. A morte de sete monges, ao longo de sete dias e noite...
O filme “O nome da Rosa” trata da história ocorrida no ano de 1327 – Século XIV - num Mosteiro Beneditino Italiano que continha, na época, o maior acervo Cristão do mundo. Poucos monges tinham o acesso autorizado, devido às relíquias arquivadas naquela Biblioteca.
No Filme, um monge Franciscano e Renascentista, interpretado pelo ator Sean Conery, foi designado para investigar vários crimes que estavam ocorrendo no mosteiro. Os mortos eram encontrados com a língua e os dedos roxos e, no decorrer da história, verificamos que eles manuseavam (desfolhavam) os livros, cujas páginas estavam envenenadas. Então, quem profanasse a determinação de “não ler o livro”, morreria antes que informasse o conteúdo da leitura.
O Livro havia sido escrito pelo Filósofo Aristóteles e falava sobre o riso: “Talvez a tarefa de quem ama os homens seja fazer rir da verdade, porque a única verdade é aprendermos a nos libertar da paixão insana pela verdade”.
Isso tudo sugeria, além de outras coisas, principalmente pela razão, que Jesus sorriu, pois Ele (Jesus), além de amar todos os homens, desejava que todos encontrassem a verdade e, através dela (da verdade), fossem libertos.
E na história, por trás de “quem matou e quem morreu” aparecem nítidas disputas entre o misticismo, o racionalismo, problemas econômicos, políticos e, principalmente, o desejo da Igreja em manter o poder absoluto cerceando o direito à liberdade de todos.
A Igreja não aceitava que pessoas comuns tivessem acesso ao significado de seus dogmas (fundamentos da religião) nem questionassem e fossem contra os mesmos e, por esse motivo, para definir o poder sobre o povo, houve a instauração da Inquisição que foi criada para punir os crimes praticados contra a Igreja Católica que se unia ao poder monárquico.
O período Renascentista que se desenvolveu na Europa entre 1300 e 1650, época em que se desenrola o filme (1327), vinha de encontro a Igreja, exatamente porque o Renascimento pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural.
Dessa forma, o Monge Francisco e Renascentista, William de Baskerville, utilizava-se da Ciência e conseqüentemente da razão para dar solução aos crimes do mosteiro e desagradava, em muito, a Santa Inquisição, na figura do Inquisidor Bernardo Gui que realmente existiu e foi considerado um dos mais severos inquisidores.
Na Biblioteca do Monastério haviam pergaminhos que falavam sobre a infalibilidade de Deus e que não era preciso se ter uma fé cega em detrimento à figura do homem. Para não se ter uma fé cega é preciso utilizar-se da Ciência como instrumento principal para se desvendar os mistérios impostos pela religião.
Por esse motivo, a Ciência teve ascendência sobre a religião, pois através da razão vários mistérios eram descortinados, inclusive o poder desenfreado da Igreja que, na verdade, só contribuiu para o misticismo e o entrave do desenvolvimento intelectual de todo um período histórico, principalmente o da Idade Média, cercado pela Inquisição e seu poderio absurdo e desmedido.
MEG KLOPPER
Publicado no Recanto das Letras em 26/09/2006Código do texto: T249488

Alfabetização - Diagnóstico dos Alunos do 1° ano

ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO

DIAGNÓSTICO DOS ALUNOS DO 1° ANO
Esc Marcionílio Rosa

Relação temática – animais
Rinoceronte, formiga, tigre, cão
Frase: a formiga picou meu pé

Leonardo – grafou algumas letras como A e M, mas não leu nenhuma delas e leu o nome corrido sem silabar em todas as palavras pedidas. Na frase aconteceu a mesma coisa, leu a palavra toda.
Hipótese pré-silábico

Guilherme Maciel – fez seu nome depois que eu pedi e fez a data sem que eu pedisse. Leu todas as palavras se uma só vez sem silabar. A mesma coisa aconteceu com a frase
Hipótese alfabética

Kelly – registrou o nome. Grafou as palavras e leu letra por letra e falou o nome das mesmas de uma só vez sem silabar. A mesma coisa aconteceu com a frase.
Hipótese alfabética

Jandson - perguntou se era a letra A quando pedi para escrever rinoceronte e leu somente a letra A falando a palavra toda. Para formiga falou que era um A e um I e leu (a formiga). Para tigre falou que era um I e um A e para cão somente A e O. Na frase cada letra representou um nome.
Hipótese pré- silábico

Orlando - quando pedi para escrever a palavra rinoceronte ele perguntou se a letra era o número 1 (apontou para o número 1). Leu todas as palavras grafadas por inteiro sem silabar. A mesma coisa foi com a frase.
Hipótese pré-silábico

Alfabetização - Escrita e Leitura

REFLEXÕES SOBRE A ATIVIDADE DE ESCRITA E LEITURA COM ALUNOS DA PROFESSORA ALAÍDES (ESC MARCIONÍLIO ROSA)

A atividade foi aplicada com os alunos em duplas e os demais alunos ficaram na sala de leitura com outra pessoa. Eu fiquei com a única dupla da sala em hipótese alfabética e que gerou muitos questionamentos sobre a escrita.
A parlenda foi uma que a professora já vinha trabalhando antes, o que facilitou a compreensão do aluno no momento de realizá-la. “Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu tirava Maria do fundo do mar”. Antes de aplicar já imaginava que sentiriam dificuldades nas palavras peixinho, soubesse e fosse e foi justamente o que aconteceu.
Depois de explicar como seria a atividade que era montar a parlenda e não sobrar nenhuma letra, pois todas faziam parte da parlenda, os alunos foram logo montando e ficou assim:
SE EU FOSI MU PEXIOT
E SUBESE NADA
EU IRAVA MARIA
DO FUDO DO MAR.
Eles falaram pronto acabou. Eu disse que tinha sobrado letras e eles precisavam colocar no texto porque fazia parte do mesmo. Pedi para que lessem e fizeram isso rápido como se estivessem cantando. Falei para ler palavra por palavra e observar se não estava faltando ou com letra demais. Percebeu a inversão em UM que estava escrito MU. Então a garota falou que UM se escreve primeiro com U.
Perguntei se alguma das letras não era da palavra peixinho, ele tirou o T dizendo que não tinha essa letra na palavra. Perguntei então de onde era aquela letra e que lesse a escrita IRAVA, logo percebeu e falou que o T era como começava a palavra TIRAVA.
Colocar o R no final da palavra NADAR foi sem muito desafio, pois logo perceberam a diferença entre uma palavra com R no fim.
Pedi para ler a escrita FOSI eles leram fosse. Pedi para lerem SUBESSE e perguntei por que fizeram com E no final e em FOSI fizeram com I. A menina tirou o I e colocou o E que estava sobrando, mas deixou o I de fora.
Pedi para que lessem a escrita deles FUDO. Leram fundo. Perguntei como eles escreveriam FUDO e eles falaram F - U - D - O . Então pedir para ler novamente a palavra que montaram e perguntei como seria a escrita de fundo. Guilherme disse que podia colocar a letra N antes do D. A menina leu, ficou em dúvida com a escrita, mas concordou com o que ele fez dizendo que agora estava certo.
Perguntei sobre outra letra N que estava sobrando e indiquei para ler a palavra peixinho e Guilherme disse que o N de navio era antes do H então colocou as duas letras de uma só vez antes do O. colocaram e leram novamente. Sentiram que faltavam mais letras. Perguntei como se fala se é PEXE ou PEIXE. Depois de falar umas três vezes percebeu Suelle que faltava a letrinha I, então colocaram.
Já estavam cansados e Guilherme começou a querer sair para ir ao banheiro e beber água, senti que já não estava mais rendendo e estava sobrando três letras, dois S e um O. Nenhum dos dois tinham algo que eu pudesse perceber que já usaram o SS algum outro momento, portanto, mesmo eu falando que o S fazia parte de SOUBESSE E FOSSE, eles não acharam como colocar porque elas já tinham um S em cada uma e pra eles era o suficiente.
Foi um desafio gostoso, estava ansioso para chegar o dia de aplicar a atividade. No dia eu não sabia se anotava o que eles falavam, se ria de alegria ou se fazia intervenções. Outra professora, que fotografava, também não agüentou as emoções e a todo o momento caía em risos de alegria. Houve uma bela discussão entre os dois alunos e mesmo os dois em hipótese alfabética, ficou claro o quanto um aprendeu com o outro naquele momento.

GEAC - Lida de Professor Contemporâneo

LIDA DE PROFESSOR CONTEMPORÂNEO

Com as grandes demandas escolares, mudança nos perfis de alunos de décadas anteriores, escolas com metodologias de ensino diferentes das tradicionalistas, um mundo menor do que era visualizado antes da globalização, gama de informações circuladas e passadas por diversos meios de comunicação e em destaque a internet, forçaram profissionais a mudar suas formas de trabalhar, seja no campo industrial, seja na agricultura, seja nas lojas, seja na medicina e principalmente no campo educacional onde está presente a figura do profissional professor. Não há a mínima possibilidade de exercer docência da mesma maneira que há dez anos. O aluno que ia para a escola com um tamborete na cabeça, percorrendo seu trajeto de casa até o ponto de estudar é totalmente contrário do de hoje que quando não vai de moto, pilotada por ele mesmo, vai de carro acompanhado pelos pais e o tamborete foi trocado por muitos cadernos de capas bonitas e outros materiais acessórios sem contar no celular como algo quase que obrigatório, que além da comunicação, entretenimento substitui a velha calculadora pouco usada nas escolas antes.
Não chegou ainda em meu ambiente de trabalho, mas já estamos habituando a falar dos noot books que cada aluno receberá como ferramenta para ajudar a desenvolver suas capacidades leitoras, escritoras e de pesquisa (políticas educacionais públicas), e assim como a escola de porteira foi sendo trocada pela de portão, e hoje pelas muradas, o caderno vai sendo substituído pela máquina muito mais rápida e eficiente que até coloca os acentos nas palavras sem que o usuário perceba.
Diante de todas essas situações e avanços didáticos jamais um professor com perfil arcaico desenvolverá um trabalho que atenda os questionamentos de aprendizagem dos novos alunos, os quais se encaixam num globo contemporâneo, portanto, o profissional da educação precisa ser autodidata, precisa entender de informática porque se não jamais atenderá a seus alunos com aulas em que cada um tem um computador na sala, precisa está se aperfeiçoando mesmo se não estiver fazendo alguma graduação, precisa buscar meios de interação que ofereçam crescimento intelectual constante, precisa garantir sua autonomia para poder opinar e criticar quando das necessidades de mudança no seu ambiente de trabalho ou de uma coletividade. Professor contemporâneo necessita ter o perfil de um profissional que fala a língua da atualidade, que busca sua inserção a cada dia dentro do campo educacional.
Busco me enquadrar dentro desse perfil em que acredito ser o caminho para o ideal, então procuro adquirir saberes que possam me dar esse suporte profissional. Com a continuidade da minha formação enquanto professor pela UFBA/IRECÊ exploro o que tenho mais dificuldades como nas interpretações de leituras acadêmicas, no hábito de ler com freqüência de tudo um pouco e na construção dos diversos estilos de textos, pois sem isso não poderei fazer parte de uma educação contemporânea, lembrando que isso é apenas uma parte necessária entre outras como metodologias de inclusão através das TICs.
Alguns colegas que fazem formação comigo foram meus alunos, então percebo neles a minha identidade profissional, a minha posição hoje no momento era para no mínimo continuar sendo professor deles na UFBA. Meu colega Ariston(coordenador do ponto de cultura em Irecê) começou a lecionar depois que eu, e nesse ciclo, foi meu professor na oficina de imagem. Isso mostra porque sinto dificuldades em alguns saberes necessários enquanto docente e até enquanto pessoa que vive rodeado de novidades do mundo moderno, por isso em momentos oportunos faço questão de mostrar pra eles e para outros que interessam que enquanto estiver atuando na educação você não pode em nenhum momento deixar de buscar e realizar estudos que insira o profissional em um processo constante de aperfeiçoamento para acompanhar o que se vivencia a cada momento desse mundo de mudanças céleres.
As gerações passadas estão adiante de mim porque acompanharam o processo de reformulação de ambiente e de mundo. O meu espelho é uma grande contribuição para as gerações futuras.