segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

GELIT - OBRA 1808

UFBA – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
G E L I T – GRUPO DE ESTUDOS LITERÁRIOS
ORIETADORA RÚBIA MARGARETE
CURSISTA GERVÁSIO MOZINE
CICLO UM ANO 2008

DEPOIMENTO DA LEITURA REALIZADA “1808”

Primeiro foi possível gostar de história a partir da obra lida, coisa que eu não tinha despertado interesse até então.
A proposta de leitura do livro por capítulo com discussão nos encontros despertou-me maior curiosidade com o que estava por vir nos capítulos seguintes. O material de suporte como, textos e mapas, reforçou o que compreendi durante a leitura.
A forma como foi conduzida a leitura do 1808 tornou o processo agradável e prazeroso, cada encontro era uma dinâmica diferente e por isso, foi possível não sentir-se cansado.
Em determinado momento ficava por conta do cursista para apresentar o que estudou, em outro momento ficava por conta da orientadora Margô, outro encontro respondíamos perguntas sobre o que lemos, em outro assistimos ao filme Carlota Joaquina, teve momento também para fazer relação dos textos lidos com a obra 1808 e por fim chegamos ao final com um almoço português com comidas típicas da época de D João VI.

Houve momento em que não compreendi determinado capítulo. Que relação tinha o tópico Senhora dos Mares com a fuga da família real para o Brasil? Isso me levou a ler o capítulo mais de uma vez até ter uma noção.
De todos os pontos do livro ainda fico a me perguntar por que o autor deixou para o final da obra uma expectativa quanto ao que diria o tema “O Segredo”. Poderia ser algum segredo de D João VI ou de Carlota Joaquina, só não esperava que fosse do camarada Marrocos. Mesmo assim o segredo não despertou minha curiosidade. Preciso ainda de uma discussão maior para ver se melhoro meu ponto de vista sobre Marrocos.

Como não estive em sala de aula, não levei o conteúdo do livro diretamente para os alunos, mas pude fazer alguns comentários nos momentos de planejamento com os professores do 5° ano do ensino fundamental I e com a coordenadora, em um momento de discussão quando provoquei para saber como é construído o saber dos professores em relação à família real. Foi realmente a vinda, como retrata a maioria dos livros didáticos, ou a fuga da família real para o Brasil, como aborda o autor do livro 1808? De acordo com as opiniões dos colegas proporcionarei, se ainda tiver na gestão da escola, em um dos encontros pedagógicos, um estudo com enfoque especial no motivo do porque da saída da família real de Portugal. Assim apresentarei a relação de Laurentino Gomes com o tema, na intenção que outros professores sejam propagadores da idéia para levar a verdadeira história a nossos alunos.

O primeiro capítulo “A Fuga” foi pra mim, a mola para que eu interessasse pelos demais, portanto foi o que mais me chamou a atenção pelas informações e os critérios com que D João foi submetido a sair de Portugal.

Fizemos um bate papo para tentar levar a todos os presentes no seminário final do ciclo um, um pouco da história que retrata o livro. Confesso que fiquei mais preocupado em como fazer para que as pessoas entendessem 1808 do que com o meu desempenho enquanto ator, naquele momento. Queria passar informações que achei muito interessante e fundamental para a compreensão da Fuga de D João. Quase que sair do programado, mas consegui controlar as emoções. Gostei da minha participação principalmente pela vontade que estava de socializar o que aprendi com a obra.

GEAC - CHECK LIST

UFBA – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PROFESSORA ROSELI SÁ

CURSISTA – GERVÁSIO MENDES MOZINE

TRABALHO DO GEAC – MEMORIAL DE FORMAÇÃO

CICLO UM - ANO 2008




CHECK LIST SOBRE O MEMORIAL


Acrescentar o tema voltado para o beneficio da evolução tecnológica em nosso mundo;

Construção do texto em estilo narrativo, discursivo, reflexivo;

Construção dos textos com linhas, espaçamentos, margens dentro das normas da ABNT;

Selecionar os conteúdos significativos para enriquecer o memorial e descartar aqueles com pouca relevância;

Revisar para excluir os erros gramaticais;

Acrescentar os textos construídos a partir de estudos de outros autores a exemplo de Noblat e Nina Horta;

Usar referências e citações de outros teóricos lidos;

Pontuar pontos positivos da prática pedagógica em sala de aula;

Fazer relações com o presente, passado e futuro quando na construção dos textos com enfoque no local onde acontece os fatos;

sábado, 15 de novembro de 2008

HELMUT - Projeto de geografia

UFBA/FACED
ATIVIDADE DO PROFESSOR HELMUT MULLER
CURSISTAS – GERVÁSIO MENDES MOZINE E ALEXANDRO PEREIRA CUNHA

PROJETO DE GEOGRAFIA

DISCIPLINA – GEOGRAFIA
PROFESSORES– GERVÁSIO MENDES MOZINE E ALEXANDRO PEREIRA CUNHA
PÚBLICO ALVO – ALUNOS DO 2° CICLO – 5° ANO
DURAÇÃO – UM BIMESTRE
PERÍODO DE APLICAÇÃO – INÍCO AO FIM DO 1° BIMESTRE


Título – CONHECENDO A CAATINGA

Tema – IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES VEGETAIS E SUAS RIQUEZAS


APRESENTAÇÃO
Não é fácil viver no semi-árido nordestino. O solo seco, chuvas de temporadas e sem época certa, a pobreza presente são aspectos da região de Irecê. Ultimamente a coisa tem se agravado mais com as queimadas para novas plantações, o uso de agrotóxicos constantemente nas muitas áreas irrigadas e o pouco aproveitamento da água da chuva (quando chove). A caatinga é um ecossistema rico, e é preciso conhecer para realmente poder preservar. Caatinga é o ecossistema menos preservado e um dos mais degradados. Cerca de 70% da Caatinga já se encontram alterados pelo homem.
A partir da sugestão do professor Helmut Muller pretendo com este projeto de geografia ir além de mapas e dados estatísticos. É preciso conhecer e entender a vegetação predominante em nossa região na tentativa de manter viva, aprender a respeitar o ambiente em que vivemos. Sabemos que o desmatamento em boa parte da caatinga se deve ao grande crescimento populacional, mas outra boa parte se deve a não preservação e a não importância para que ela continue viva entre nós. Muitas das árvores típicas não serão possíveis conhecer, só por fotos, mas as que ainda continuam persistindo em nosso meio, até aumentaremos sua população dentro das provocações do projeto. Mostraremos que só é possível ter qualidade de vida preservando o meio ambiente
Entender a vegetação nativa da caatinga ainda é busca de muitos estudiosos, até porque ela é mais presente no nordeste brasileiro, e para tanto é preciso agilidade nos estudos a fim de preservar o que ainda resta vivo. O projeto Conhecendo a Caatinga procura envolver os alunos e demais pessoas da comunidade num processo de entendimento e conhecimento das espécies vegetais da caatinga, visando a sensibilização de toda comunidade escolar e da sociedade ireceense quanto à sua preservação e colaboração para o surgimento de novas plantas.

PROBLEMATIZAÇÃO

Por que o homem tem atuado de forma tão desastrosa à nossa caatinga?
É preciso uma sensibilização da sociedade como todo a fim de tentar preservar o que ainda existe?

OBJETIVOS
Aprofundar os conhecimentos existentes em relação à caatinga
Aprender sobre a importância da vegetação existente em nossa cidade
Identificar as espécies vegetais presente na caatinga
Compreender a diferença entre caatinga, floresta, cerrado
Conhecer por meio de pesquisas, as áreas onde a caatinga é mais presente

METODOLOGIA

Divulgar o projeto para toda comunidade escolar com pequenas palestras em todas as salas da escola
Planejar atividades de divulgação com os professores das demais turmas
Convidar os pais de alunos para participar da apresentação do projeto
Convidar representante do grupo GARRA para palestrar sobre o tema para pais, alunos e professores
Produção de cartazes para fixar no mural da escola e em alguns pontos do bairro destacando o que se aprendeu com o projeto
Programar duas visitas à escola ESAGRI. Lá existe uma boa área preservada da caatinga. Uma visita no período da seca e outra no período chuvoso para tentar compreender a paisagem seca e verde
Expor nos murais da escola, desenhos e imagens da vegetação caatinga
Expor através de cartazes produzidos pelos alunos, nomes e desenho de frutos da caatinga
Visitar o mercadão de Irecê para conhecer as flores, frutos e raízes medicinais que vem da caatinga
Convidar vendedores de ervas para falar sobre plantas que servem de remédios
Produzir receitas de remédios a partir dos conhecimentos adquiridos com a palestra do vendedor de ervas, da visita ao mercadão e da pesquisa com os pais
Adquirir com a secretaria de desenvolvimento urbano ou de agricultura, mudas de plantas da caatinga para se plantar no bairro
Produzir um vídeo documentário sobre a caatinga em nossa cidade.

CRONOGRAMA

Primeira semana:
Apresentar o projeto aos alunos e discutir em que podemos melhorar

Segunda semana:
Apresentar o conteúdo. O que é caatinga? O que é vegetação? O que é relevo? ...

Terceira semana:
Pesquisar e elaborar texto informativo sobre a caatinga e sua vegetação

Quarta semana:
Palestra peã responsável convidada do Grupo Garra
Visita à área preservada da ESAGRI
Fotografar a vegetação
Identificar plantas forrageiras

Quinta semana:
Elaborar painel com as informações obtidas na área da ESAGRI
Identificar as plantas existentes na área visitada através de fotografias
Visitar vendedores de ervas medicinais no mercadão de Irecê

Sexta semana:
Apresentar para outras turmas as fotografias identificando cada planta registrada com uso do data show e slides
Palestra por algum vendedor de ervas sobre remédios que vem da caatinga

Sétima e oitava semanas
Produção do vídeo documentário (curta duração) sobre o tema do projeto
Culminância com apresentação do documentário para toda comunidade escolar e pais de alunos

RECURSOS

Microfone, caixa de som para palestra
Cartolinas, lápis piloto, pincel, tinta guache para confecção de cartazes
Transporte para levar os alunos à ESAGRI. Visita à caatinga
Quadro, giz, apagador para aula expositiva
Computador, data show para apresentar slides com identificação das espécies vegetais da caatinga. Mostrar a floresta, o cerrado e a caatinga para comparações e diferenças. Apresentar as fotografias tiradas.
Filmadora para produção do documentário sobre o projeto
Máquina fotográfica digital para registrar as plantas
Papel metro branco, cola, lápis piloto, papel laminado para confecção de painel para expor no pátio da escola com as fotografias e identificação das plantas originarias da caatinga.

AVALIAÇÃO

Apresentar uma ficha com o seguinte enunciado:

O que sei hoje no início do projeto?
O que aprendi na primeira semana com o projeto?
O que aprendi na segunda semana com o projeto?
O que aprendi na terceira semana com o projeto?
O que aprendi na quarta semana com o projeto?
O que aprendi na quinta semana com o projeto?
O que aprendi na sexta semana com o projeto?
O que aprendi após o projeto?

Ainda como avaliação entrará a confecção do painel retratando a caatinga e suas riquezas (4 grupos)
Produção de documentário sobre plantas da caatinga e suas riquezas
Debate com a provocação: o que fazer para preservar e que influência tem a caatinga sobre a sociedade?


REFERÊNCIAS
Eduarda gurgel – UFPA
Da Sociedade à Paisagem, O significado do espaço homem, abril, 1978, p.53-63
Santos Milton, Pensando o espaço do homem, 5ª ed, São Paulo,ed USP, 2004
UNEB, Diretoria de Desenvolvimento Florestal da Secretaria de Agricultura da Bahia aprovaram o projeto “Plantas da Caatinga ameaçadas de Extinção”.
FNMA- Fundo Nacional do Meio Ambiente
Nova escola, ano XXIII, setembro 2008, p. 76 ,77
Nova escola, ano XXIII, agosto 2008, p. 58 ,59

terça-feira, 21 de outubro de 2008

GEAC - Memórias

Universidade Federal da Bahia
Curso Pedagogia Séries iniciais
GEAC – Grupo de Estudos Acadêmicos
Professora – Roseli Sá
Cursista – Gervásio Mendes Mozine


Irecê ganha mais uma história

Se fosse hoje, seria no recém reformado e inaugurado HRI (Hospital Regional de Irecê) pelo governador da Bahia Jacques Vagner, mas foi num lugar nada parecido com este. Abafado, num dos três quartos, naquele em que a janela, com duas partes e uma tramela (tipo de fechadura) no meio, ficava aberta onde dava muito bem pra ver o sol nascendo e subindo céu acima para encantar as pessoas que tentavam adivinhar as horas somente olhando pra ele. Eram capazes de acertar ou chegar bem próximo da hora. O meio dia era fácil de acertar porque não existe sombra neste horário, pois a estrela cadente fica bem no meio do céu. De lá também era possível olhar as poucas galinhas no terreiro ciscando sem parar a procura de alimentos com seus pintinhos piando atrás. Não sabiam elas que mulher de resguardo naquele tempo só podia comer canja de galinha. Se não, ao ouvir o choro daquele menino, teriam fugido às pressas para não ir parar na panela. Naquela época a mamona plantada ficava por até dois anos produzindo de um ano para outro e daquela janela dava pra observar os cachos secando enquanto outros se encontravam no chão se abrindo com o calor escaldante que faz em nosso sertão. Os primeiros panos sujos com as fezes moles e de odor ardido foram lavadas com o sabão de soda produzido pela mamona. Nessa época não se falava em sabão em pó, xampu, escova, pasta dental. A babosa fazia a espuma necessária para tirar o sujo dos cabelos pretos, lisos e duros por não lavar a semanas. A folha do juá com cheiro de mato verde escorregava entre os dentes apoiadas pelo dedo indicador e polegar da mão direita como se fosse uma escova nova, depois era só jogar um pouco de água na boca, balançar para um lado e para outro e depois jogar fora.
Continua com o mesmo nome, Tertuliano Cambuí, por ter sido ele o primeiro morador e dono da maior parte daquelas terras. A rua ficou diferente, ganhou tubos de esgoto e depois de um calçamento recebeu uma camada asfáltica por cima pra que os carros passem como se tivessem deslizando suavemente sobre um tapete. O pior dessa história formada recente é que roubou o cheiro de terra molhada quando chovia, fez sumir os carrinhos de lata que eram feitos principalmente para cortar lama nas brincadeiras gostosas com os colegas naquela rua. As borboletas que quase pousavam sobre nossas costas se acabaram, depois dessa tal de civilização urbana.
As casas eram distantes umas das outras, mas dava pra sentir o cheiro do café torrado na bola aquecida pelo fogão a lenha. Hoje o perfume da Tertuliano é identificado pela fumaça dos carros que não param de passar. Nela não se encontra mais nenhum espaço para construção e por isso, erguem colunas e colunas fazendo casa sobre casa. A pacata rua onde nascera mais uma história em 1968 hoje é conhecida como avenida. A preferida por todos os políticos em época de campanha por facilitar o trajeto das caminhadas alegres, fervorosas, aplaudidas e também vaiadas pelos adversários no calor das emoções do acreditar apenas no seu candidato.
O suor salgado que corre pelo corpo das pessoas nas caminhadas naquela avenida, muitas vezes é trocado pelas lágrimas que saem dos olhos, percorrem o rosto e caem no asfalto cobrindo de tristeza e de sentimento as pessoas que acompanham os cortejos e as que de suas portas observam o passar do esquife que antes era carregado por seis pessoas, três de cada lado. Hoje passa em carro apropriado para fazer o melancólico serviço. Bem que podiam fazer o cemitério, único da cidade, noutro fim de rua para que a historia que nascera naquela Cambuí não tivesse tristeza.
Foi nessa rua, hoje avenida. Naquela casa de adobão. Hoje toda reformada com cerâmica nas paredes e no piso, com telhado e madeiramento bom, com banheiro e com um pequeno quintal murado. Bem diferente do cercado com arame, onde o banheiro era embaixo dum são joeiro, e o papel higiênico era o sabugo de milho, onde o piso era de chão batido e a vassoura para limpar era tirada na roça, onde tinha uma bica para aproveitar a água da chuva e também tomar um belo banho cantando e pulando debaixo que nasce mais uma história na cidade de Irecê. Foi naquela casa, naquela rua que a saudosíssima Hildete Alves Mozine, pegado pela parteira Mãe Joaquina (que Deus o tenha também) deu a luz e colocou no mundo em 5 de maio de 1968 a história homem que resolveram chamar de Gervásio.

GEAC - Linha do Tempo

Universidade Federal da Bahia
Curso Pedagogia Séries iniciais
GEAC – Grupo de Estudos Acadêmicos
Professora – Roseli Sá
Cursista – Gervásio Mendes Mozine


Linha do tempo

1968
• Nasce na Rua Tertuliano Cambuí em Irecê, Gervásio Mendes Mozine;
• Acontece em Irecê e em todo mundo a luta pelo direito das mulheres;
• Entra em vigor o AI-5 (Ato Institucional n° 5).
1969
• O menino Gervásio e sua família muda da casa de adobe cru (adobão) para outra casinha na mesma rua;
• Pelé marca seu milésimo gol em uma vitória do Santos contra o Vasco no Maracanã;
• Os Astronautas da Apollo 12, Charles Conrad e Alan Bean, realizam o segundo pouso de seres humanos na lua.
1981
• Gervásio Mendes Mozine repetia seu único ano escolar perdido(5ª série do 1° grau) na Escola Fundação Bradesco em Irecê;
• O papa João Paulo II é atingido de perto por uma bala durante a audiência semanal em Roma.
1985
• Gervásio Mendes Mozine conclui o 1° grau na Escola Fundação Bradesco em Irecê;
• Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil, mas não governou porque veio a falecer em 21 de abril do referente ano.
1986
• O mandato do prefeito de Irecê, Hildebrando Seixas, Doínha, é prorrogado por mais dois anos;
• O Congresso Nacional Brasileiro aprova o Plano Cruzado
1994
• Gervásio Mendes Mozine assume a direção da Escola José Abade dos Santos no Povoado de Umbuzeiro Irecê;
• Início da cobrança do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira -IPMF

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

RIPE - projeto

Atividade RIPE
Curso pedagogia séries iniciais
Aluno Gervásio Mendes Mozine
UFBA – projeto Irecê

PROJETO CINEMA NA ESCOLA

AMBIENTE ONDE SERÁ DESENVOLVIDO O PROJETO
Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida está localizada no Centro da cidade de Irecê – Ba no Bairro Novo Horizonte, Rua Severiano Moitinho nº. 236. com uma área de 660 m2, sendo construídos 7 salas de aula, dois banheiros para os alunos, uma cozinha com dispensa para os alimentos, uma sala para secretaria e direção, uma sala para professor onde também serve de sala de leitura para os alunos e uma salinha para apoio pedagógico e um pátio aberto com 160m2. É caracterizada por uma comunidade com situação social abaixo da linha de pobreza.
Pensando em atender as famílias que aqui moravam, Padre Pedro junto com a comunidade sentiu necessidade da construção de uma igreja que viesse também suprir a carência de ensino e aprendizagem no bairro, pois o mesmo ainda não se dispunha dessas prioridades – religião e educação, para transformação daquela realidade buscando caminhos que apontassem crescimento e qualidade de vida.
Em 1980 funcionaram as primeiras turmas, tinha como direção Celma Dourado e professoras, Ione Arruda e Idalbertina.
Pensando em atender ao numero de crianças, o horário de funcionamento era intermediário – 7:00 às 10:00, 10:00 às 13:00, 13:00 às 15:00, 15às 18:00 – mesmo com este horário não foi possível atender a todos.
Em 1993 foi construído esse prédio com 8 salas de aula, que teve como dirigentes Luzinete Leal Libório (Diretora) Iara Dourado (vice-diretora) do turno noturno, Maria Batista (Vice-diretora) turno vespertino.
A mesma funcionava 2 turnos, que atendia a 400 (quatrocentos) alunos, do ensino fundamental. No ano de 1997 no Governo da Libertação começou o Programa Acelera Brasil. Se fez necessário ampliar o número de vagas para que todas as crianças tivessem direito ao ensino de qualidade. Criaram então uma extensão para atender mais cem crianças nos turnos matutinos e vespertinos – do ensino fundamental – com duas salas e funcionou nas dependências da Igreja Adventista do 7º dia, onde foi dirigida por Fátima Dourado – Vice-diretora.
GESTÃO EM 2008
Diretor Gervásio Mendes Mozine - Graduando
Vice-diretora Joelma Portugal Silva - Graduada
Coordenadora Rosana Dourado - Graduada


CORPO DOCENTE
Nome - Instrução - Trabalha com
Gaci Durães Queiroz - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Gildete Ribeiro Bonfim - Graduada -1º ano Ensino Fundamental
Iara Cascia Pereira - Graduada - 5º ano Ensino Fundamental
Jardel Pereira Andrade - Graduado - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Júlia Soares da Silva N. Alves - Cursando nível superior - 5º ano Ensino Fundamental
Lícia Carmem Alves de Andrade - Cursando nível superior - 2º e 3º ano Ensino Fundamental
Luzinete Leal Libório - Nível médio

Nádia Maria Dourado Libório - Nível médio - 2º ano Ensino Fundamental
Paulo Pereira Rocha - Gruduado - 5º ano Ensino Fundamental
Maria Tânia Oliveira Silva - Nível médio - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Vanecy Alves Queiroz - Nível médio - 4º ano Ensino Fundamental
Veralucia Marques dos Santos - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Rozeli Moreira - Nível médio - 5º ano Ensino Fundamental
MERENDEIRAS
mariazinha Almeida 1° grau incompleto
Hildegard Silva- 2° completo - magistério
Letícia Mendes- 2° grau completo - magistério
Kátia - 2° grau completo - formação geral
SERVENTES GERAIS
Tânia Teles - 2° grau completo - formação geral
Zulmira Alves - 1° grau incompleto
Maria Aparecida - 1° grau incompleto
PORTEIRO
Josué Ribeiro - 1° grau incompleto
INSPETOR
Gerson Santos - 2° grau completo - formação geral
SECRETÁRIA
Janete Cavalcante - 2° grau completo - formação geral
AUXILIAR DE SECRETARIA
Alzira Cunha - 2° grau completo - formação geral
VIGILANTES (trabalho noturno)
Ivanildo Paulo da Silva - 2° grau completo - formação geral
Lauriélio Gomes - 2° grau - formação geral
DISCENTES
02 turmas de 1° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
03 turmas de 2° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada;
03 turmas de 3° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 27 alunos cada;
02 turmas de 4° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
04 turmas de 5° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
matutino de 7h 10 às 11h 30
vespertino 13h10 às 17h30
PARCEIROS DA ESCOLA
Capoeirista Ginga com aulas nos sábados pela manhã e tarde;
Givaldo - Rip Hop nos domingos
Adriana com aulas de catequese (igreja católica) aos sábados e domingos pela manhã
Grupo Terceira idade - encontros de 15 em 15 dias ( aos domingos)
TICs
02 computadores - uma para os professores e outro para a secretaria com acesso à internet;
01 televisão 20 polegadas;
01 aparelho de DVD
01 caixa de som amplificada 200w;
01 microfone


APRESENTAÇÃO
O projeto O cinema na escola – buscará através do projeto RIPE, buscar recursos para o uso da linguagem cinematográfica na educação, em continuidade à política da Rede de Intercambio de Produções Educativas com materiais, equipamentos e acervos didáticos, para a Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida na busca de trabalhar com diferentes filmes de categorias e gêneros, em DVD, acompanhado de materiais de apoio à prática pedagógica e explorando ao máximo os trabalhos dos professores em sala de aula a exemplo de atividades pedagógicas a vídeos com documentários produzidos a partir do alunado. Com esse acervo, pretende-se facilitar o acesso dos alunos a produções cinematográficas que contribuam para a formação crítico-reflexiva do jovem e do adulto, a ampliação do seu repertório cultural, o desenvolvimento da sua competência leitora e o diálogo entre o currículo escolar e as questões socioculturais mais amplas.

JUSTIFICATIVA
Na contemporaneidade é importante que a Educação Escolar ofereça aos alunos, pais e professores, oportunidades de conhecer e aprender por meio de uma das principais linguagens da atualidade: a linguagem cinematográfica. Seu uso, como prática educativa, facilita significativamente o diálogo entre os conteúdos curriculares e os conhecimentos mais gerais. Por intermédio da leitura e análise de imagens e de ferramentas utilizadas pelo cinema, o trabalho com essa linguagem, entre outros aspectos, contribui para o desenvolvimento da compreensão crítica do mundo e das novas tecnologias, tendo em vista os benefícios que proporciona à formação do aluno. A cada exibição cinematográfica, novos olhares, sensações e experiências se renovam e se fortalecem e ainda podem gerar reflexões que se prolongam por toda a vida.aprofundar o conhecimento através das linguagens, com várias expressões: o teatro, a dança, a música e as artes plásticas.o projeto será executado na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida Vale registrar que o projeto poderá ser ampliado com as ações conjuntas que vêm sendo realizadas com o Projeto RIPE.
OBJETIVO GERAL
Pensando num projeto que atenda as demandas da escola e da comunidade e que venha ser instrumento que alimenta o projeto maior - RIPE – Rede de Intercâmbios de Produções Educativas visando assim favorecer o acesso de educandos e educadores das escolas municipais e de outras cidades à produção cinematográfica de diferentes categorias e gêneros, com apoio de material para a prática educativa assim como também para a comunidade do bairro Novo Horizonte, onde se encontra a escola, que se vê desprovida de tais recursos
Este projeto tem o propósito que o educando, educador explorem tudo que acontece em suas atividades na escola e com os recursos existentes apresentem em forma de documentários e de vídeos de curta duração os projetos desenvolvidos dentro da escola entrando assim, em contato com a linguagem cinematográfica, também, através de bons filmes que explorem a tolerância, justiça e solidariedade.
Dessa forma, o principal objetivo desse vídeo é favorecer o uso da linguagem cinematográfica na escola, transformando o trabalho pedagógico em oportunidades para que os alunos e envolvidos possam aprender uma das principais linguagens que fazem parte da cultura contemporânea.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Que os envolvidos no processo possam: Explorar seu potencial usando as NTICs para mostrar o trabalho realizado dentro da escola;• conhecer a linguagem cinematográfica como mais um elemento constitutivo de sua formação; • analisar produções cinematográficas, estabelecendo o diálogo entre a narrativa do cinema, os conhecimentos adquiridos ao longo da vida, da escolaridade básica e os demais conhecimentos; • incorporar a arte do cinema ao seu repertório cultural, ampliando, assim, sua potencialidade no exercício de uma postura crítica e reflexiva na vida, na família, na comunidade e no trabalho.
PÚBLICO-ALVO
Alunos da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Professores da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Merendeiras da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Serventes gerais da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Pais de alunos da Escola Nossa Senhora Aparecida;
Moradores do bairro Novo Horizonte
RECURSOS E CUSTOS
01 computador R$ 1200,00
01 data show R$ 3.000,00
01 câmara digital R$ 600,00
01 filmadora R$ 1.800,00
01 telão R$ 350,00
Fios e cabos R$ 150,00
Caixa de som amplificada R$ 800,00
Microfone R$ 150,00
FOCO DAS ATIVIDADES
Mostrar através do visual, todos os projetos de aprendizagem desenvolvidos dentro da escola e documentários produzidos pelos educandos. A definição dos critérios de escolha dos filmes ficará a critério e aos interesses do público vivido no momento que atenda as necessidades de transformação de todos os envolvidos e procurará atender a filmes nacionais e estrangeiros com os diferentes gêneros: documentário, ficção, comédia, drama.
Apresentações culturais pelos alunos da escola;
Produção de curtas sobre a comunidade;
Documentários sobre a escola e também o bairro;
Filmes sobre ética e cidadania
Filmes sobre o meio ambiente;
Filmes sobre preconceito;
Filmes sobre a adolescência;
Filmes sobre a saúde e qualidade de vida;
Filmes sobre educadores;Vídeos sobre construções pedagógicas em sala de aula

Diversidade de Linguagens - Ney Wendell

Como formar uma história em quadrinhos a partir duma palavra? Como uma bola de assopro pode fazer a diferença numa atividade, mostrando através dela representações de algo vivido fazendo assim uma leitura estética, uma tradução estética? Como educar por meio do ato cênico? Como educar para a indignação? Como fazer arte contemporânea com apenas uma folha de papel ofício? È possível acontecer a aula ouvindo música? Como mobilizar uma comunidade, uma cidade via intervenções urbanas? Dá para apresentar uma cena gravada e logo em seguida apresentar o vídeo?
A diversidade de linguagens na produção do conhecimento mostra, por intermédio do professor Ney Wendell, as diversas possibilidades para uma aula diferente das que tenho presenciado. Inicialmente ele mostrou que o aluno se prende e fica curioso quando o professor usa a linguagem gesticulada sem o uso da fala, da voz. Usou papel, caneta e gesticulou durante uma atividade de 20 minutos na qual me incentivou a ler, escrever, pensar, observar e concluir o que fora pedido. Muito bom.
Com a palavra rezar fiz uma seqüência de desenhos em quadrinhos com movimentos do menino saindo de casa, indo em caminho da igreja, chegando lá adentrou sentou no banco e se colocou a rezar. A força de uma palavra me levou as várias ações. Legal.
Só em encher a bexiga (bola de assopro) é algo gostoso e diferente de fazer. Dá uma sensação de força e de limite para não estourar o balão. Depois de cheio e amarrado desenhei coisas que marcaram e marcam a minha vida enquanto estudante. As dificuldades e os bons momentos foram representados para uma (re)leitura por todos os presentes na sala com as bolas expostas numa fita à altura dos olhos. Muito interessante.
Educar para indignação é novo pra mim e espero que me acompanhe por muito tempo, pois, senti firmeza e adorei o “ato cênico” que realizei com meus colegas na praça pública onde chamou a atenção das pessoas para a forma que vestíamos com as palavras coladas no corpo mostrando uma indignação pelos acontecimentos ruins na cidade. Furtos, roubos, assassinatos, aliciamento, prostituição fora indignados e não falamos uma só palavra, todos em pleno silêncio. Fantástico.
Uma escultura surgiu com uma folha de papel ofício manipulado apenas com as mãos sem o uso de nenhuma outra ferramenta a não ser a caneta para identificar a obra depois de pronta. Cada aluno presente na atividade fez uma modelo de escultura, do globo ao computador. Bom.
Todas as atividades foram realizadas ouvindo uma boa música. Legal.
Intervenção Urbana. Colocamos numa folha de crepon uma frase que chamou as pessoas que por ali passavam para refleti e também formar suas opiniões. Colei a do meu grupo no correio da cidade com a frase idas e voltas ao mundo. Até agora fico filosofando com ela e buscando razões para sua mensagem. Criativo. Planejei com a professora do 3° ano da Escola Nossa Senhora Aparecida (Lícia) uma intervenção urbana que passarei a chamar de “Intervenção Escolar”. A sala é composta com alguns alunos indisciplinados e outros sem interesse escolar onde acontece constantes agressões físicas aos colegas. Retomar os acontecimentos ruins da aula anterior, passar para uma cartolina e colar nos ambientes mais freqüentados da escola a fim de sensibilizar a eles e aos outros alunos das demais salas para uma educação através da indignação. O objetivo é fazer com que eles reflitam sobre o que estão fazendo dentro da escola e mudem suas posturas. Todas as ações serão gravadas e depois mostradas para na escola.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

RIPE - vídeo Mestrado da Vida

Ótimo curta pós-modernidade.
Tenta mostrar o desequilíbrio social através da ignorância das pessoas menos instruídas, menos possibilitadas ao meio ideal para uma vida digna, por fim, deixa claro que a miséria é fruto da pobreza sócio-cultural.
O diálogo, por existir dois personagens, deixa explícito o monólogo do tão requisitado pela sociedade. O capital cultural, desenhado na personagem.
A vida vivida aos trancos e barrancos por falta de aceitação e até mesmo de oportunidade ou condições de ingressar numa escola para melhor formação, deixa a única opção de fazer seu próprio mestrado com sua própria vivência cotidiana. O menos favorecido adquire seu capital cultural, mas não dissemina porque a massa dominante fala outra língua. Enquanto isso a sociedade elitista fica sujeita à violência cometida por aqueles inclusos no risco social. Mostra por fim um Brasil com muitas escolas que reproduzem a sociedade, escola que não aceita uma cultura que não seja a dominante, e analfabetos e desempregados que tentam viver com meio salário mínimo por mês.

sábado, 20 de setembro de 2008

Palestra Giovana Zen - Literatura

Processo que confirma traços essenciasis como refletir, afirmar emoções, penetrar nos problemas da vida, do senso de beleza e o cultivo do amor - Retratou assim a"A Força Humanizadora".
Parte do legado cultural que o ser humano nasce herdeiro - Retratou assim a "Literatura".
A bela palestra desnudou A FORÇA HUMANIZADORA DA LITERATURA e enfocou o texto narrativo alegórico - FÁBULAS - onde despertou em todos os participantes a necessidade de inserçao dos valores, crenças e costumes através das histórias, na maioria com personagens animais representando os humanos.
O que caracteriza a fábula é a presença do dilema moral, por isso defendeu na sua tese, uma contribuição para a formação moral dos alunos e professores.
A palestra foi também um chamativo para despertar o professor a trabalhar valores , crenças e costumes reforçando a moral dos alunos e não focar apenas nas leitura das fábulas.
A fábula surgiu para ser trabalhada com os adultos, no entanto hoje trabalhamos com todas as idades. O programa TV Escola exibe sempre programas com esse fim. Hoje dia 22 de setembro às 13h foi exibido um programa "Pequenas Fábulas" para trabalhar com alunos de Educação Infantil

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

RIPE -comentário vídeo multiculturalismo

Entendo nesse instante que globalização é uma sociedade de comunicação. Imagine que o mundo se tornou muito pequeno devido a facilidade de comunicar-se. Posso saber neste momento o que acontece no país mais próximo do Brasil ou em outro localizado noutro lado do mundo, isso nos possibilita conhecer, admirar, respeitar, discordar, entender cada cultura e os modos de vida das pessoas em cada país do globo terrestre.
o grande vilão da globalização continua sendo o grande empresariado que tem usado essa diversidade cultural e comunicativa para lucrarem cada vez mais, contribuindo assim para o enfraquecimento da diversidade cultural e social, deixando mais pobres os muitos pobres e mais ricos os poucos ricos. Pensando pelo lado negativo, a globalização termina provocando um certo Apartaid na sociedade. O lado bom é que poderemos aproveitar as riquezas culturais, as boas práticas sociais e as muitas políticas públicas igualitárias existentes no mundo para assim acontecer o multiculturalismo contemporãneo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

RIPE - texto jornalístico - Tabuleiro Digital

Atividade RIPE - texto jornalístico ano 2008
Gervásio Mendes Mozine

TABULEIRO DIGITAL DE IRECÊ – BAHIA

O que é pior, viver totalmente excluído ou parcialmente no mundo informatizado?
Foi pensando em situações de isolamento total de pessoas num campo ainda desconhecido que o governo vem procurando fazer algo para tornar as comunidades inseridas no processo de Informatização e Comunicação. É visível que o mundo inteiro fala, sente, presencia e avança através de construções globalizadas.
Tudo ou quase tudo que se passa no mundo é socializado via internet, o que torna mais seguro no campo de informações por ser menos tendencioso em relação aos outros meios de comunicação como o rádio, a televisão, o jornal, que são levados bem mais pelo campo mercadológico. Não que pela web isso não aconteça, mas pelo menos dar a oportunidade do usuário relacionar a diversidade de opiniões sobre uma informação dada, seja ela tendenciosa ou não.
O governo federal resolve implantar políticas públicas no campo da informação e comunicação para não deixar a população totalmente fora do processo.
A Bahia começa entrar no processo de construção desse caminho junto a profissionais da área de informática, políticos, empresários e a comunidade propriamente dita discutindo através de audiências públicas, discussões em escolas, associações e também entre os acadêmicos (como no caso de Irecê) a implantação de projeto tabuleiros digitais.
Inspirados nos tabuleiros de acarajé das baianas em Salvador, o Tabuleiro Digital de Irecê tem 36 micros instalados sendo 6 ilhas de seis micros em cada uma. Possui uma estrutura de mesas e cadeiras sem encosto, sem conforto para os usuários, mas permite uma praticidade aos seus usuários. Todos conectados à internet atende ao público de toda cidade nos três turnos do dia.
Segundo o coordenador do tabuleiro, o recém graduado pela UFBA, formação de professores, Ariston Eduão, o projeto gera um processo de inclusão principalmente àqueles que não tem a menor possibilidade de comprar um computador e aos alunos das escolas públicas que não tem oportunidade de garantir o acesso através da entidade escolar. Diz ainda que os alunos das escolas da rede municipal têm seu espaço garantido no tabuleiro e assim, o projeto busca favorecer um número maior de usuários que começam a ter contato com a informatização desde cedo. Alunos a partir de seis anos já conseguem definir o projeto como um espaço para aprendizado e os professores estão constantemente agendando seus horários para visita.
Para realçar ainda mais a importância do projeto, a cidade de Irecê conta com prestadores de serviços na área de informática que foram monitores no tabuleiro digital. Eram meninos e meninas que nem sonhava em mexer em um computador e que foram oportunizados pela sociedade em crescer profissionalmente depois de adquirir conhecimentos no projeto de inclusão digital.
Até então o governo tem acertado na política de inclusão através dos tabuleiros digitais, assim demonstra o projeto de Irecê que por dia tem em média 36 usuários por hora conectados à internet. Sejam eles vendo ou criando email, pesquisando via google, baixando um vídeo, batendo um papo com um amigo distante, gerando laços de amizade via orkut ou até mesmo mostrando suas habilidades nos jogos on-line.
Para a existência e permanência do projeto estiveram e estão presentes as figuras dos governantes da cidade de Irecê, professores da UFBA e alunos do curso de formação de professores – pedagogia - para séries inicias.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Oficina de Computação - COMUNIDADES VIRTUAIS

Os índios já usavam a fumaça para se comunicar em tempos que as formas de escrita eram muito rudimentares e olhe que eles se entendiam, pois conseguiam de longe, ao avistarem alguma fumaça no espaço, traduzir um pedido de socorro ou um chamado para um encontro.

As pinturas rupestres representavam uma linguagem das mais recentes para a época e ali não era uma só pessoa que as fazia, eram grupos. De norte a sul de leste a oeste elas eram interpretadas pelas pessoas que tinha contato, portanto era uma forma de comunicação, de interação de gente que não tinha outra forma de socializar suas emoções, seus descobrimentos, seus sentimentos.
Os índios do Alto Solimões usavam um instrumento de percussão “trocano”, tora de madeira oca ou escavada e emitiam sinais sonoros intermitentes, como um telégrafo primitivo, para informar as tribos vizinhas sobre o que estava acontecendo. Dependendo da batida, os índios sabiam, por exemplo, que a tribo havia acabado de receber a visita de dois homens brancos”.(livro 1808, Laurentino Gomes pág 271, 272).
Percebe-se que a forma de comunicação coletiva não tem mudado e sim constantemente vem passando por transformações a ponto de melhorar a vida das pessoas num contexto social. Sentimos uma proximidade da comunidade indígena do Alto Solimões com as recentes comunidades virtuais. A primeira usava o instrumento de som para comunicar com outros grupos distantes, a segunda usa o teclado do computador ligado à internet para transmitir suas informações.Uma comunidade para ter de fato uma troca, um laço, uma segurança no que passa, é preciso de um complemento chamado retorno. Leva-se uma mensagem a alguém. Esta precisa ser passada pra outra pessoa que passará pra seguinte e assim por diante. O galo que anuncia o amanhecer não pára de cantar enquanto outro não responde o seu anunciado. Parece que cantam ao mesmo tempo e, no entanto estão dando uma continuidade nas mensagens recebidas e passam adiante
vejam que nos comentários os personagens não estavam diretamente em contato com o seu interlocutor e no entanto todos conseguiam se comunicar mesmo estando distante um do outro. Alguma coisa de interessante prendia a atenção e a vontade de querer participar daquele mundo de comunicação que terminavam criando uma comunidade para se socializar e expressar suas mais diversas formas de vida.

Quando o comércio girava em torno do que se produzia, as famílias trocavam um prato de farinha por um prato de milho produzido por outra família e assim tinha a que produzia o feijão, outra o arroz, outra a batata. Imaginem que se reuniam em um determinado local para trocarem alimentos que cada um produziu separadamente. Os membros usavam suas experiências para produzir e depois juntavam não só para a troca do produto, mas também para socializar as mais diversas formas de como produzir. Era uma comunidade que se reuniam com objetivos.

Podemos também chamar de comunidades as igrejas, as escolas, a empresa, a família, clubes de escoteiros e outros mais.

chegar ao mundo virtual foi apenas uma transformação dessas comunidades relacionadas. A comunicação e a interação que se deu através da fumaça, da pintura, do telegrama, do telefone, do rádio, da televisao, agora se faz via internet.

Através da rede de computadores podemos nos relacionar desde a comunidade de quilombolas à comunidade contra a violência à mulher. Aqui você participa com aquela que mais se identifica
Todo grupo que usa uma forma de se comunicar termina, mesmo sem saber, fortalecendo sua comunidade e será sempre uma comunidade viva porque está em constante comunicação. Num grupo com cem membros ativos não vai deixar se acabar porque dez deles abandonaram a comunidade. Imaginem que galos e mais galos vão parar nas panelas e nem por isso sua comunicação deixa de existir com entusiasmo.
Tudo isso nos leva a uma reflexão para o avivamento duma comunidade virtual com suas inúmeras possibilidades de troca de conhecimentos que possibilitam grandes transformações no cognitivo do ser humano e no mundo social em volta dele e do outro.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

RIPE - PORTFÓLIO Esc Nª Srª Aparecida


Atividade RIPE
Gervásio Mendes Mozine

HISTÓRIA






A Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida está localizada no Centro da cidade de Irecê – Ba no Bairro Novo Horizonte, Rua Severiano Moitinho nº. 236. com uma área de 660 m2, sendo construídos 7 salas de aula, dois banheiros para os alunos, uma cozinha com dispensa para os alimentos, uma sala para secretaria e direção, uma sala para professor onde também serve de sala de leitura para os alunos e uma salinha para apoio pedagógico e um pátio aberto com 160m2. É caracterizada por uma comunidade com situação social abaixo da linha de pobreza.
Pensando em atender as famílias que aqui moravam, Padre Pedro junto com a comunidade sentiu necessidade da construção de uma igreja que viesse também suprir a carência de ensino e aprendizagem no bairro, pois o mesmo ainda não se dispunha dessas prioridades – religião e educação, para transformação daquela realidade buscando caminhos que apontassem crescimento e qualidade de vida.
Em 1980 funcionaram as primeiras turmas, tinha como direção Celma Dourado e professoras, Ione Arruda e Idalbertina.
Pensando em atender ao numero de crianças, o horário de funcionamento era intermediário – 7:00 às 10:00, 10:00 às 13:00, 13:00 às 15:00, 15às 18:00 – mesmo com este horário não foi possível atender a todos.
Em 1993 foi construído esse prédio com 8 salas de aula, que teve como dirigentes Luzinete Leal Libório (Diretora) Iara Dourado (vice-diretora) do turno noturno, Maria Batista (Vice-diretora) turno vespertino.
A mesma funcionava 2 turnos, que atendia a 400 (quatrocentos) alunos, do ensino fundamental. No ano de 1997 no Governo da Libertação começou o Programa Acelera Brasil. Se fez necessário ampliar o número de vagas para que todas as crianças tivessem direito ao ensino de qualidade. Criaram então uma extensão para atender mais cem crianças nos turnos matutinos e vespertinos – do ensino fundamental – com duas salas e funcionou nas dependências da Igreja Adventista do 7º dia, onde foi dirigida por Fátima Dourado – Vice-diretora.
GESTÃO EM 2008
Diretor Gervásio Mendes Mozine - cursando o superior
Vice-diretora Joelma Portugal Silva - terminando a pós graduação em gestão
Coordenadora Rosana Dourado - superior completo



CORPO DOCENTE
Nome - Instrução - Trabalha com
Gaci Durães Queiroz - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Gildete Ribeiro Bonfim - Graduada -1º ano Ensino Fundamental
Iara Cascia Pereira - Graduada - 5º ano Ensino Fundamental
Jardel Pereira Andrade - Graduado - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Júlia Soares da Silva N. Alves - Cursando nível superior - 5º ano Ensino Fundamental
Lícia Carmem Alves de Andrade - Cursando nível superior - 2º e 3º ano Ensino Fundamental
Luzinete Leal Libório - Nível médio

Nádia Maria Dourado Libório - Nível médio - 2º ano Ensino Fundamental
Paulo Pereira Rocha - Gruduado - 5º ano Ensino Fundamental
Maria Tânia Oliveira Silva - Nível médio - 1º ao 5º ano –Educ Física e Arte
Vanecy Alves Queiroz - Nível médio - 4º ano Ensino Fundamental
Veralucia Marques dos Santos - Graduada - 3º ano Ensino Fundamental
Rozeli Moreira - Nível médio - 5º ano Ensino Fundamental
MERENDEIRAS
mariazinha Almeida 1° grau incompleto
Hildegard Silva- 2° completo - magistério
Letícia Mendes- 2° grau completo - magistério
Kátia - 2° grau completo - formação geral
SERVENTES GERAIS
Tânia Teles - 2° grau completo - formação geral
Zulmira Alves - 1° grau incompleto
Maria Aparecida - 1° grau incompleto
PORTEIRO
Josué Ribeiro - 1° grau incompleto
INSPETOR
Gerson Santos - 2° grau completo - formação geral
SECRETÁRIA
Janete Cavalcante - 2° grau completo - formação geral
AUXILIAR DE SECRETARIA
Alzira Cunha - 2° grau completo - formação geral
VIGILANTES (trabalho noturno)
Ivanildo Paulo da Silva - 2° grau completo - formação geral
Lauriélio Gomes - 2° grau - formação geral
DISCENTES
02 turmas de 1° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
03 turmas de 2° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada;
03 turmas de 3° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 27 alunos cada;
02 turmas de 4° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 30 alunos cada;
04 turmas de 5° ano do Ensino Fundamental de 9 anos - 25 alunos cada.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
matutino de 7h 10 às 11h 30
vespertino 13h10 às 17h30
PARCEIROS DA ESCOLA
Capoeirista Ginga com aulas nos sábados pela manhã e tarde;
Givaldo - Rip Hop nos domingos
Adriana com aulas de catequese (igreja católica) aos sábados e domingos pela manhã
Grupo Terceira idade - encontros de 15 em 15 dias ( aos domingos)
TICs
02 computadores - uma para os professores e outro para a secretaria com acesso à internet;
01 televisão 20 polegadas;
01 aparelho de DVD
01 caixa de som amplificada 200w;
01 microfone



terça-feira, 2 de setembro de 2008

EDUCADOR, PROFESSOR/DIRETOR

trabalho como professor e diretor na Rede Municipal de Irecê desde 1990.
muita história pra contar!!