Situações como estas estão presentes na área educacional, porque se criou um estigma escolar que o professor sempre tem conhecimento maior que o aluno. Com as tecnologias esses papeis estão sofrendo modificações e isso tem deixado o professor mais vulnerável quanto ao uso das tecnologias educacionais. “ Os alunos, hoje, estão muito bem informados, mais informados, às vezes, que os próprios professores”. (ABREU, 2006, P.170). Em pesquisas nessa área, autores tem comprovado esses rumores com clareza. Os profissionais da educação não tem receio em exclamar a afirmativa de Abreu, pois sem encontrar outra saída, acham que estão sendo pressionados pelo sistema que quer um professor tecnológico, um professor que use o que não tem habilidades para usar com aquele que tem, o aluno. Ainda com as afirmativas do pesquisador: livros, materiais didáticos, jornais, revistas não são suficientes para manter os professores bem informados, eles precisam estar “conectados” para acompanhar o ritmo dos alunos. (ABREU 2006 P.177)
ABREU, Rosane Albuquerque dos S. "Cabeças digitais" um motivo para revisões na prática docente.São Paulo: Loyola, 2006.
IMENES, Carla. Os espaços/tempos do cotidiano escolar e os usos das tecnologias. in: LEITE, Márcia; FILÉ, Valter (orgs.). Subjetividade, tecnologias e escolas. Rio de Janeiro: DS&A, 2002.