quinta-feira, 18 de novembro de 2010

POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS COM AS TIC

Gervásio Mendes Mozine

Docentes e as Tecnologias

A presença das tecnologias no ambiente escolar tem provocado certa angustia nos docentes, pois os mesmos precisam adquirir potenciais para poder explorar as ferramentas tecnológicas no campo educacional. Precisam conhecer o que há de mais requisitado no mercado educacional tecnológico para estarem inseridos no processo coletivo de aprendizagem. Para que esse processo aconteça de fato, é que (IMENES 2002) aponta como caminho, a determinação das múltiplas possibilidades e os efeitos das tecnologias, de acordo com os interesses e valores pessoais e coletivos.
O computador oferece inúmeras possibilidades de trabalhar com os alunos, mas para isso, é necessário uma busca incessante de interesse e vontade para adquirir habilidades em utilizar o equipamento. Situado num campo em que o professor não tem as devidas habilidades, mas reconhece que precisa trabalhar com o aluno, é que o docente precisa tomar iniciativas em aprender junto com seus alunos. Isso é fato. O aluno muitas vezes tem mais a oferecer ao professor do que este ao aluno. O discente é mais ousado na vontade de saber coisas novas com as tecnologias. O docente por não se sentir seguro, tende a usar as ferramentas tecnológicas, com muita timidez.
Situações como estas estão presentes na área educacional, porque se criou um estigma escolar que o professor sempre tem conhecimento maior que o aluno. Com as tecnologias esses papeis estão sofrendo modificações e isso tem deixado o professor mais vulnerável quanto ao uso das tecnologias educacionais. “ Os alunos, hoje, estão muito bem informados, mais informados, às vezes, que os próprios professores”. (ABREU, 2006, P.170). Em pesquisas nessa área, autores tem comprovado esses rumores com clareza. Os profissionais da educação não tem receio em exclamar a afirmativa de Abreu, pois sem encontrar outra saída, acham que estão sendo pressionados pelo sistema que quer um professor tecnológico, um professor que use o que não tem habilidades para usar com aquele que tem, o aluno. Ainda com as afirmativas do pesquisador: livros, materiais didáticos, jornais, revistas não são suficientes para manter os professores bem informados, eles precisam estar “conectados” para acompanhar o ritmo dos alunos. (ABREU 2006 P.177)
REFERÊNCIAS:
ABREU, Rosane Albuquerque dos S. "Cabeças digitais" um motivo para revisões na prática docente.São Paulo: Loyola, 2006.

IMENES, Carla. Os espaços/tempos do cotidiano escolar e os usos das tecnologias. in: LEITE, Márcia; FILÉ, Valter (orgs.). Subjetividade, tecnologias e escolas. Rio de Janeiro: DS&A, 2002.

MARIA LEIDE - SÍNTESE

CURSISTA: MARIA LEIDE NERES NUNES
PROFESSORA: MARISTELA MEDLJE

Síntese do texto subjetividades

Tecnologias e escolas

O protagonista da historia vê-se confrontada com as mudanças ocorridas no tempo e espaço escolar; principalmente a construção que passa a acontecer na própria escola; as salas de aulas do diretor dos professores, dos departamentos, dos pátios, refeitórios e do próprio, todo mobiliário .
Fazendo parte de um programa pedagógico, que não se exclui de um discurso, mais que se torna propostas a normas de valores e significações culturais movidas pelas estéticas não contrapondo as sociedades ideológicas.
Não podemos ficar sem perceber que a tecnologia, tem os dois lados: Servir de apoio aprendizagem e ao mesmo tempo quando não levado a equilíbrio ser um obstáculo, a este quando em uso exagerado sem os devidos cuidados. As afirmações que podem ser vistas categoricamente no dia-a dia mesmo sendo complexa a sua significação; a percepção remete sempre a um sujeito que criam, recriam, tecem, destecem quando estes de maneira incessante consideram a pratica cotidiana dos receptores da tecnologia, responsáveis pela negociação de sentido da mesma, pela apropriação, pois é importante.



LEITE, Márcia; FILÉ, Valter. Subjetividades, tecnologias e escolas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

PLANILHA ELETRÔNICA

CURSISTA: MARIA LEIDE NERES NUNES

PROFESSORA: MARISTELA MIDLEJ


GRÁFICOS EM PLANILHAS ELETRÔNICAS


Primeira aula – apresentação do projeto


Apresentei o meu projeto “Gráficos em planilhas eletrônicas” para os alunos do 5º ano (4ª série). Logo, desde o primeiro momento fiz intervenções em todo o decorrer da aula para identificar e/ou levantar os conhecimentos prévios sobre gráficos:

-Para que servem os gráficos?

-Quais os tipos de gráficos que vocês conhecem?

-As informações contidas nos gráficos ficam mais fáceis para compreender do que elas em textos? Por quê?


Na continuidade da aula percebi que os alunos sabem para que servem os gráficos, afirmam que demonstram quantidade de alguma coisa(água, luz, resultado de eleição). Também conhecem os gráficos encontrados no cotidiano: de barras, colunas, pizzas e de linhas. Vale ressaltar que não nomearam, mas conseguiram a partir dos desenhos.



Segunda aula - Coleta e organização da informação


Propus uma votação como atividade para conhecer o animal doméstico favorito dos alunos. Após a votação contabilizamos os resultados, de posse dos dados construímos tabelas.


No dia seguinte retornamos para a análise e a representação dos dados contidos na tabela, a partir dos dados coletados a turma foi dividida em quatro grupos. Cada grupo ficou responsável pela construção de um tipo diferente de gráfico: barras, colunas, pizzas e de linhas.


A partir da proposta da construção dos gráficos comparamos os diferentes tipos, em seguida expomos os trabalhos. Foi um trabalho muito significativo, pois contribuiu para que os alunos levantassem informações, organizassem em tabela e construíssem gráficos. Dessa forma, a realização desses procedimentos possibilitou questionamentos, levantamento e verificação das hipóteses. Assim, no decorrer de todo o trabalho ganharam autonomia e, além disso, trabalharam com conteúdos significativos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PRÁTICA COM TIC - PROJETO

Um projeto desenvolvido com alunos colocando as mãos e cabeça em ação tem outra motivação. Quando o aluno sabe que vai usar ferramentas inovadoras, ele passa a se envolver na atividade com afinco.
Fiz uma sequência didática com os alunos para trabalhar O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO, está sendo uma delícia a forma de conduzir a sequência. Eles colhem todos os dados informativos para depois lançarem na planilha eletrônica. Lá é possível experimentar os tipos de gráficos mais comuns, como o de pizza e o de colunas. Eles experimentam outros e percebem a diferença de entendimento da informação e da leitura que se faz nos mesmos.
Um dos momentos prazerosos é quando digitam os dados, que colheram através do questionário, e clicam no ícone para gerar o gráfico. Alguns mudam os dados digitados e percebem a mudança nas colunas do gráfico.
Relacionam a coluna maior e menor e falam em primeiro, segundo... quantificam dizendo que a maior tem tantas partes e relacionam com a menor coluna do gráfico. Há uma discussão gostosa porque eles experimentam o que vem à sua mente e vai construindo hipóteses com o que sabem e o que tentam saber.
Se queres experimentar a atividade, podes realizar através da pesquisa orientada pela Webquest. Ela possibilita que o aluno faça sua atividade em casa com os colegas ou em outro ambiente que tenha internet.
Vale lembrar que para as duas situações o trabalho evolui mais quando é feito em dupla ou trio.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Educação e Cibercultura

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SOFTWARE LIVRE DA MATEMÁTICA

Gostei de ter participado co Curso, pois não imaginava que os jogos online e também em CD poderiam ser potenciais para trabalhar as TIC com nossos alunos. fiquei contente em aprender fazer e depois saberfazer em sala com os discentes. Link para o relato de uma atividade com a professora Clébia.

MOZINE BLOG: SLIDES: INTERATIVIDADE

link para o Slides Cibercultura

SLIDES: INTERATIVIDADE

O site SLIDESHARE.NET permite aos imigrantes digitais, professores, trabalhar com seus alunos numa princípio de interatividade e comunicação.

clique no link e veja o resultado da aulas de Educação e Cibercultura com Maristela Midlej

domingo, 6 de junho de 2010

Educação e Cibercultura

Pensando em formação posso afirmar que, apesar das tecnologias de comunicação e informação – TIC terem seu apogeu na década de 70, sou realmente um imigrante digital. Lembro muito bem que em 1998, quando trabalhei com uma turma de Aceleração, troquei minha bicicleta vermelha, Monark por uma câmara Panasonic, para usar como recurso didático em sala de aula acompanhado de vídeo cassete.
Em 1999, com fotos dos alunos, em uma peça teatral, usava power point, fazia a edição dos slides e usava mais como mostra do recurso tecnológico, numa aula diferente.
Em 2001, diante de um Projeto Político de Aprendizagem, meu irmão mais novo, Wagner, fez um programa onde permitiu que toda comunidade participasse dando seu voto para eleger os membros do Grêmio Estudantil da Escola. Levei o primeiro computador, alugado por dois dias, para que todos pudessem apertar em suas teclas numéricas. Todos falavam que o computador é bicho sabido!
Hoje, oito anos após essa façanha, me sinto um pouco daquela geração, pois acho o homem que programa o computador, um bicho sabido.
Trago os relatos para afirmar que apesar dos contatos que tive com as TIC, bem antes que muitos professores, continuo um imigrante digital e assim reforço a análise teórica de Lévy(1999) quando diz que um profissional estará ultrapassado cinco anos após ter concluído sua formação, se não aderir a um processo de aprendizagem permanente.
Mesmo tendo um pouco de contato, por intermédio dos meus irmãos mais novos, com o computador, a internet discada, editor de texto, msn vejo que minha formação começou a partir da minha inclusão no curso. Através dele pude perceber e até entender como utilizar as ferramentas tecnológicas no processo pedagógico, sendo que primeiro tenho que saber e logo saberfazer.
O curso Educação e Cibercultura me mostrou conceitos e espaços adequados para se aplicar em sala de aula, para aumentar meu leque de conhecimento sobre Cibercultura, cultura contemporânea. Foi possível perceber os ambientes que estimulam o cognitivo, a importância da escrita, o ritmo de velocidade que vivemos com a internet, bem como a importância do WIKI e suas escritas colaborativas.
A professora Maristela Midley, com seu jeito meigo e simpático de conduzir a atividade, me levou a viajar além do que ela trouxe. Para alimentar um glossário, tive que percorrer vários hipertextos em busca de um link que me conduzisse ao meu objetivo. Permitiu aprender o conceito da nova linguagem contemporânea digital. Vi que entender as relações com os conceitos de tempo e espaço não é necessariamente, estar no mesmo lugar e mesmo tempo para comunicar-se com alguém. De forma Sincrona, é necessário estar ao mesmo tempo conectado, a exemplo do chat. Já, ao comunicar-se por email, não é necessário essa conexão, não se faz necessário que os dois computadores estejam ao mesmo tempo conectados à internet. Isso se dá de forma Assícrona.
Me levou a entender, também, que o informático-Mediático, depois da Oralidade e da Escrita, é o terceiro Pólo do Espírito Humano com as mudanças nas tecnologias intelectuais. Foi possível entender que com o surgimento da WEB2.0 substituiu a 1.0 que só era possível fazer leitura. Com a WEB 2.0 é possível criar coisas. Passamos para criador e ativos membros.
As leituras indicadas me levaram a refletir numa formação permanente. Lévy(1999), porpõe a educação continuada ou permanente com necessidade do ser humano sem limites de idade ou de concepções, ao longo da vida, com o intuito de promover seu aperfeiçoamento global. Paula Moreira, Paulinha, em aula no GEAC Diário – do Produto ao Processo – reforça o pensamento de uma formação continuada, quando pergunta a um cursista:
-E quando terminar o curso, você vai parar de aprender, de pesquisar, de buscar novas ferramentas tecnológicas para sua prática pedagógica?
A partir das duas indagações, complemento que é preciso ter vontade, persistência e disciplina para poder estar inserido num processo pedagógico contemporâneo, até porque a mudança de paradigma está ligada à transformação de relação com o saber, como acredita, também, Lévy.