segunda-feira, 15 de setembro de 2008

RIPE - texto jornalístico - Tabuleiro Digital

Atividade RIPE - texto jornalístico ano 2008
Gervásio Mendes Mozine

TABULEIRO DIGITAL DE IRECÊ – BAHIA

O que é pior, viver totalmente excluído ou parcialmente no mundo informatizado?
Foi pensando em situações de isolamento total de pessoas num campo ainda desconhecido que o governo vem procurando fazer algo para tornar as comunidades inseridas no processo de Informatização e Comunicação. É visível que o mundo inteiro fala, sente, presencia e avança através de construções globalizadas.
Tudo ou quase tudo que se passa no mundo é socializado via internet, o que torna mais seguro no campo de informações por ser menos tendencioso em relação aos outros meios de comunicação como o rádio, a televisão, o jornal, que são levados bem mais pelo campo mercadológico. Não que pela web isso não aconteça, mas pelo menos dar a oportunidade do usuário relacionar a diversidade de opiniões sobre uma informação dada, seja ela tendenciosa ou não.
O governo federal resolve implantar políticas públicas no campo da informação e comunicação para não deixar a população totalmente fora do processo.
A Bahia começa entrar no processo de construção desse caminho junto a profissionais da área de informática, políticos, empresários e a comunidade propriamente dita discutindo através de audiências públicas, discussões em escolas, associações e também entre os acadêmicos (como no caso de Irecê) a implantação de projeto tabuleiros digitais.
Inspirados nos tabuleiros de acarajé das baianas em Salvador, o Tabuleiro Digital de Irecê tem 36 micros instalados sendo 6 ilhas de seis micros em cada uma. Possui uma estrutura de mesas e cadeiras sem encosto, sem conforto para os usuários, mas permite uma praticidade aos seus usuários. Todos conectados à internet atende ao público de toda cidade nos três turnos do dia.
Segundo o coordenador do tabuleiro, o recém graduado pela UFBA, formação de professores, Ariston Eduão, o projeto gera um processo de inclusão principalmente àqueles que não tem a menor possibilidade de comprar um computador e aos alunos das escolas públicas que não tem oportunidade de garantir o acesso através da entidade escolar. Diz ainda que os alunos das escolas da rede municipal têm seu espaço garantido no tabuleiro e assim, o projeto busca favorecer um número maior de usuários que começam a ter contato com a informatização desde cedo. Alunos a partir de seis anos já conseguem definir o projeto como um espaço para aprendizado e os professores estão constantemente agendando seus horários para visita.
Para realçar ainda mais a importância do projeto, a cidade de Irecê conta com prestadores de serviços na área de informática que foram monitores no tabuleiro digital. Eram meninos e meninas que nem sonhava em mexer em um computador e que foram oportunizados pela sociedade em crescer profissionalmente depois de adquirir conhecimentos no projeto de inclusão digital.
Até então o governo tem acertado na política de inclusão através dos tabuleiros digitais, assim demonstra o projeto de Irecê que por dia tem em média 36 usuários por hora conectados à internet. Sejam eles vendo ou criando email, pesquisando via google, baixando um vídeo, batendo um papo com um amigo distante, gerando laços de amizade via orkut ou até mesmo mostrando suas habilidades nos jogos on-line.
Para a existência e permanência do projeto estiveram e estão presentes as figuras dos governantes da cidade de Irecê, professores da UFBA e alunos do curso de formação de professores – pedagogia - para séries inicias.

3 comentários:

Vera disse...

Lendo a notícia,concordo quando vc enfoca a questão das várias possibilidades que a internet nos dá para buscar várias informações baseada em em so dado,com isso facilita os confrontos de idéias e nos aproxima da veracidade, ou pelo menos nos leva inquietude para tais dados e fatos em publicação.O que nos resta pensar, é que a nossa Irecê ainda esta longe da inclusão desse meio nas classes mais carentes, o que se ver é que o TD está sendo um incentivo para que mais projetos sejam implantados nas escolas ,principlamente as públicas. Pq o que presencia é afalta de planejamento por nós professores para o uso sistematizado ou não desses meios, e se os jovens e crianças não tem o acesso grátis, as lanhauses estão tomando conta desse universo, enquanto isso o quadro e o giz propondera nas escolas. Nesse sentido o profº Nelson nos faz acreditar que as políticas públicas em ação e projeto sério é póssivel a inclusão digital nas sociedades mais carentes de uma comunidade, mas, que também a expansão desse projeto depende da formação de mais professores para fazer acontecer como diz Nelsom Pretto no texto Turbilhão "Nessa estrutura, cada um é apenas – e tão somente – uma engrenagem do sistema. Em oposição a isso, essa escola artesã, com o professor vivendo um momento pleno de artesania, é uma escola aprendente, como diz Maria Helena Bonilla".[...]Esse olhar mais amplo sobre a escola nos impõe também pensar um pouco mais sobre o professor e a natureza do seu trabalho.
E aqui quero te parabenizar pelo fruto do projeto na sua gestão na Escola Luiz Viana Filho no bairro mais carente da cidade. Com a instalãção do Telecentro "Antonio Diniz" as crainças eos jovens estão descobrindo e se descobrindo nos meios virtuais. Esrá sendo uma festa. Parabens

Anônimo disse...

gervasio,
interessante seus posts... uma coisa que temos discutido muito é o uso da palavra ferramenta pata as TIC. Essa pode ser uma boa discussão para o desmembramento dessa conversa em seu blog, com a participação de todos.

Sule disse...

Oi gervasio!
Muito bom teu texto! Porém tem alguns pontos a melhorar! Coloquei na lista de discussão, o teu texto em anexo!
Por favor, reveja esses pontos e edite novamente aqui essa postagem!
bjinhos
Sule